Pensar, criar, fazer: o plano de ação

Eu penso, logo, posso fazer, mas saberei como fazer? A ideia é sempre a base da inspiração para que possamos atingir objetivos. No entanto, como podemos gerir uma intenção criada apenas por pensamentos quando não temos noção do que fazer a seguir?

Para certas alturas mais complicadas e complexas, é necessário criar um plano ou uma check list inicial onde podemos ir validando tarefas concluídas, recursos necessários reunidos, até chegarmos ao grande plano.

Um planeamento consiste em estudar antecipadamente o que se vai fazer a seguir, ou seja, passa do sonho ao objetivo e depois à ação concreta. Definir um objetivo pressupõe a reunião de meios e recursos necessários para chegar ao final do que se pretende.

Dentro deste conceito, podemos designar o plano de ação como uma metodologia para identificar, organizar e controlar as ações para concretizar o objetivo.

O plano de ação é usado como ferramenta de trabalho na área da Gestão, Coaching, Mentoring e em Organizações. Neste caso podemos adaptar à vida quotidiana: plano de tarefas ou plano de trabalho.

O que deve consistir um plano de ação:

  1. Um cronograma onde constem datas para as tarefas, metas e objetivos, sejam gerais, intermediários ou gerais.
  2. Discriminar qual o objetivo principal e as suas metas até o alcançar.
  3. Definir o que é necessário obter para cada meta, através de uma “check list”: quais os recursos necessários: dinheiro, ajuda ou apoio de amigos, familiares, etc.
  4. Identificar quais os recursos existentes: dinheiro, tempo, etc.
  5. Designar o tempo e prazo necessário para cada tarefa: o tempo determina como se vai orientar e o prazo define o deadline para o mesmo.
  6. Designar as metas urgentes das importantes: existirão metas que podem por ordem de relevância, serem realizadas no fim ou no início.

Podemos acrescentar outros auxílios como a necessidade de ter apoio externo, ou um responsável para ajudar na gestão deste plano, devem ser feitas observações caso ajam alterações no meio do processo da concretização do mesmo.

Isto é, se o plano de ação for levado mesmo a sério, não estamos a construir um método exigente para tarefas menos nobres ou que apenas necessitem de disciplina.

Esta é outra abordagem que faço: é muito importante perceber qual o grau de motivação para o objetivo ser realizado. isto porque quando temos tempo mas falta motivação, culpamos a indisciplina, quando temos motivação e falta de tempo, culpamos a má gestão, e por aí fora.

Ou seja, quando há empenho e um bom plano, o objetivo realiza-se com o tempo a que foi estimado para acontecer. Existem sempre imprevistos, estes devem ser contemplados e respeitados.

A falta de concentração perturba o foco no objetivo e por vezes os planos falham, não por não estarem bem elaborados, mas porque nós como seres emocionais, desviamos a nossa atenção para outro lado.

A boa execução de um plano depende de muitos fatores, nomeadamente a nossa emoção para o fazer.

Respeitem isso também. Um plano serve para auxiliar na estratégia de uma ação e não para nos massacrar por não estarmos empenhados. Alguma coisa terá de mudar, nesse caso.

Sejam consistentes e bons planos!

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