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O que é mudar?

Mudar é preciso, pois viver não é “nunca” e “nem para sempre”. O café fica frio e alguns beijos também. E já não existem mais razões para dividir a cama e as manhãs. Mudar é imprescindível, mesmo que em pequenos goles. O que é mudar? Porque mudamos?

Tenho por hábito dizer que todos os dias são uma nova oportunidade para recomeçarmos! Nenhum de nós vai viver para sempre, e sempre ouvimos os mais velhos dizerem-nos “nunca digas nunca”.

O ser humano habitua-se demasiadamente às rotinas e são elas que nos matam, nos enfraquecem, nos retiram a capacidade de encarar a vida diariamente com um sorriso quase que de criança nos lábios, com uma vontade inquieta de nos tornarmos diariamente num ser melhor, num ser mais capaz, num ser de luz.

O egoísmo do pensamento encarcerado dentro do «eu» – que resulta na falta de respeito e compreensão pelo outro, a falta de amor próprio, e a escravidão prestada ao vil metal, estes são os 3 principais comportamentos que a nossa sociedade necessita mudar – e a mudança está em cada um de nós.

A pedra basilar para qualquer mudança está no “eu”, está em mim, na forma como eu me vejo, como eu percebo o mundo e os outros, como eu tenho a noção da minha situação em todo o universo. Só depois de me entender, de conseguir distanciar-me de mim e realizar uma análise SWOT a mim próprio (os meus pontos fortes, os meus pontos fracos, quais as ameaças externas, e as oportunidades que a vida me dá) eu posso olhar para o próximo, e respeitá-lo, entendê-lo, compreender que cada um tem a sua forma de vida, e cada um de nós é um reflexo das experiências pelas quais passou e da forma como as “arrumou” no seu subconsciente.

A minha verdade é verdade para mim, não para os outros, e o mesmo de forma inversa. Respeitemo-nos, pois! Cada um de nós tem o seu tempo para a aceitação, para a mudança, e para abraçar uma nova filosofia de vida, mas… cabe a cada um de nós realizá-la ou não, chama-se a isso liberdade.

Muitos embarcam na vida numa perseguição ininterrupta aos bens materiais, aos melhores salários, numa atitude de subserviência ao que eu chamo de “vil metal” e aí o sabor da vida torna-se ele próprio metálico, sem escrúpulos e sem qualquer sentido de moralidade e vontade de mudar – mas é a sua escolha!

Se atentarmos a estes 3 factores que, quanto a mim, necessitam mudança imediata e realizada por cada ser humano neste Planeta, tudo mudaria, estou certa de que sim!

Não sou mulher de verdades absolutas, de sabedoria platónica ou dotada de um leque de conhecimentos científicos que me permitam realizar um Manifesto sobre a Mudança, mas mudar, para mim, é a necessidade incessante de melhoria pessoal, de forma a que quem comigo priva, ou quem comigo se cruza no meu caminho profissional, se sinta respeitado, ouvido, válido e acima de tudo em paz!

E os casais? As relações, entre um casal têm de ser nutridas, temos de saber ouvir, temos de ser ouvidos, temos de respeitar e ser respeitados, temos de saber argumentar sem amuos ou mal-entendidos, porque são e serão sempre dois seres humanos, diferentes ou não, que se complementam.

Quantos casais não há, que há primeira divergência, ao primeiro problema, a opção colocada em cima da mesa não é o divórcio?! É isso um casamento? Tudo nos tempos que correm é demasiadamente descartável, até o amor…

Urge a mudança ou então mais vale de uma vez por todas fecharmo-nos em casulos e acabarmos de uma vez por todas com a sociedade, tal como a entendemos hoje… porque hoje… o café na chávena já está morno… Urge amar, amar incondicionalmente, e verdadeiramente, o Planeta, todos os seres vivos, o próximo!

Não poderia terminar este artigo sem fazer referência ao meu marido. Não somos perfeitos, não somos únicos, soubemos mudar juntos, adaptar-nos e há mais de 15 anos que nos respeitamos e temos a capacidade de nos rir juntos, e juntos sabemos que superaremos as adversidades e que juntos haveremos de ajudar a criar os nossos netos, e que quando formos velhinhos havemos de partilhar a manta no sofá, pois não me atrevo a pensar no dia, em que partilhar a minha vida com ele não seja um daqueles momentos de gratidão de diária, que realizo, porque muito mais que meu marido ele é o meu amigo e companheiro de viagem, nesta aventura a que chamamos vida. Obrigada por estares a meu lado, amo-te!

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