Podia ser Internet? Poder até que podia, mas não. É comum nos dias de hoje, se encontrar pontos de Internet completamente grátis, a par da violência que se visualiza, assiste, testemunha e filma.
Portugal, um país de brandos costumes, assiste a um escalar de violência e nada o faz parar.
Existe quem critique a malta jovem que se junta em locais na capital para diversão noturna, uns copos, música e confusão, perdão, diversão. Hoje, em pleno seculo XXI noite sem chapadas, murros, feridos e até mortes, não é noite!
Há quem aponte o dedo às forças de segurança, outros críticos observam atentamente o trabalho do sistema judicial enquanto alguns dizem que é a educação que os intervenientes levam de casa.
Qual é mesmo o problema desta sociedade? A sociedade que faz a justiça através do teclado, confortavelmente no seio do lar, mas, se o problema se deparar à sua frente, filma e partilha nas redes sociais e, quiçá, consiga uns trocos para ceder a cena em primeira mão para o canal de televisão.
A justiça funciona ou não? Portugal, o país que obrigou João Rendeiro a sair para parte incerta mas que nada faz aos meliantes que agridem e roubam.
Há quem diga que “temos o que votamos”, mas, se eu sei que não votei no mesmo que a minha vizinha lá da ponta, por que raios me tenho de sujeitar ao mesmo que ela?
Que mundo se está a construir para nós, para os nossos, para os outros? Alguém que fale com o Sr. Engenheiro Fernando Santos para dar um jeito nisto s.f.f.!
Nem todos se podem dar ao luxo de ter amigos como José Sócrates, ou ainda andando como Joe Berardo, à “Vara larga”. Por falar em “vara”, parece que o Sr. Armando se portou bem e foi dispensado mais cedo. A sorte é como a amizade, não se ganha, conquista-se!
Estamos praticamente no fim do ano e sabem o que vos digo, em 2022 começa uma nova saga de 52 semanas, a mesma quantidade de revistas colecionáveis que surgiu após um ilustrador britânico, Martin Handford ter começado uma busca por um tipo profissional na arte do disfarce. Qual camaleão qual quê, falo de Wally! Tipo a justiça que não se vê, os milhões que todos falam e não se vislumbram ou ainda, sei lá, as obras de arte que desapareceram de casa de João.
Portugal, um pais onde é mais fácil encontrar internet do que justiça…