“A Global Cosmetic Industry diz que este mercado natural vai atingir os 23,5 mil milhões de euros em 2025”
Está na moda ser ecológico e sustentável. E o que é “in” tem muita influência no comportamento da sociedade e do mercado. Respeitar o planeta e a vida são valores que se tornaram pilares de desenvolvimento em marcas de beleza e da moda. Campanhas de sensibilização, manifestações e publicidade institucional têm alertado os consumidores a não comprarem produtos testados em animais. Recuando há alguns anos, os produtos sem crueldade animal eram bem mais caros e escassos. Hoje em dia essa realidade mudou. Há cada vez mais marcas que abraçam esta corrente, com preços mais acessíveis e comerciais.
A lei é obrigada a acompanhar esta evolução ecológica. Em 2013, a União Europeia baniu os testes cosméticos em animais. Contudo, ainda há alguns problemas para se resolver, pois estes testes continuam a ser praticados por inúmeras marcas. O jornal britânico Daily Mail revela que há muitas lacunas na lei, bem como políticas locais fora da União Europeia. É preciso tomar atenção na compra de produtos de marcas que se intitulam de “cruelty free” mas que na verdade a vida animal não é respeitada.
De acordo com a PETA – a maior organização do mundo dos direitos dos animais –, marcas populares como Caudalie, Cover Girl, MAC, Maybelline, Dove, L’Oréal, Pantene, Estée Lauder ou Lancôme Clarins testam em animais. Por outro lado, temos as marcas a favor dos direitos dos animais. É o caso da Body Shop, da Urban Decay, da NYX e do Boticário.
No ano passado, um estudo realizado apontou que 35% das mulheres planeava gastar mais dinheiro em produtos de beleza amigos do ambiente em 2017 e 2018. As perspetivas de futuro são mais do que sorridentes. A Global Cosmetic Industry diz que este mercado natural vai atingir os 23,5 mil milhões de euros em 2025. Se assim for, as marcas vão ser obrigadas a desenvolver políticas ecológicas, colocando um basta na crueldade animal.
Consulte aqui o site da PETA para ficar a saber com mais pormenor as marcas que testam e as que não testam em animais.