Pedro Pinheiro, tenha Deus a sua alma em descanso, é que tinha razão, quando proferia a expressão “ó Costa, a vida Costa”, onde garantidamente que, além de fazer parte do guião dos “Malucos do Riso”, esta expressão se adequa e adapta ao quotidiano do mais comum mortal.
Nem sei bem a que data remonta essa expressão e a passagem dos mais diversos episódios contextualizados dentro de uma esquadra de polícia, onde os figurinos faziam as delícias dos espectadores e garantiam algumas gargalhadas a quem assistia ao então “Malucos do Riso”.
Passados alguns anos, eis que a Lei/Justiça, volta a usar a palavra Costa e parece que não traz consigo o humor de outros tempos, já que o convidado de nome António Costa não compareceu à Cerimónia Solene da Abertura do Ano Judicial, o que por si só, como figura e lugar que ocupa em nome da nação e do país, revela um pouco falta de chá.
Por que razão não compareceu? Poderia estar indisposto, claro, ou em outro compromisso. Nós sabemos que a omnipresença só está ao alcance de outras figuras, como é o caso de quem padece da Síndrome Silvano, mas deixemo-nos de presenças fantasma.
Como não há uma sem duas e como não ficaram quaisquer tipo de rancores, volta a haver outro convite ao ilustre António Costa, parece que vai haver uma festinha e que o anfitrião é Sua Excelência, o Exmo. Juiz Carlos Alexandre, trazendo consigo a revista, encenada por alguém cujo nome agora me falha, mas que tem como título “Tancos”.
Fará outra desfeita ao senhor da bata preta?
Citando Salvador Allende:
Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos.