Reiki, uma terapia complementar na moda?
Nas cidades portuguesas, podemos observar um novo fenómeno – a abertura de inúmeros centros de terapias complementares e até a oferta desses mesmos serviços em centros de estética e spas. Ficamos, assim, com a sensação de que esta proliferação poderá ser uma moda. No entanto, a divulgação de informação relativa a estas terapias é escassa no quotidiano, levando muitas pessoas a receberem tratamentos, por vezes, inadaptados às suas reais necessidades e por pessoas indevidamente preparadas. Para evitar que lhe aconteça isto, proponho que realizemos uma viagem para abordar uma dessas terapias complementares: o Reiki.
A história:
De acordo com uma antiga lenda, o Deus Krishna ensinou o Reiki aos Humanos, no ano 3000 A.C. Estes ensinamentos foram utilizados pelos Grandes Mestres para fins de cura física e espiritual. Os antigos sábios acreditavam que a energia envolvia e penetrava tudo o que vive, revitalizando qualquer ser vivo. Assim, o Reiki é de natureza espiritual, mas não é uma religião. Não tem dogmas, nem precisa de fé, ou crença para funcionar.
Mas então o que é Reiki ?
Redescoberto no Japão, no século XX, pelo Dr. Mikao Usui, Reiki é uma antiga arte tibetana de canalização de energia vital do universo, guiada espiritualmente, pela imposição das mãos no corpo do receptor. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde 1992, esta terapia holística, em Portugal, a comunidade científica e médica tem estado atenta à sua prática e, algumas experiências em doentes oncológicos, por exemplo, têm sido feitas no Hospital de São João no Porto. As conclusões destes estudos comprovam os benefícios dos tratamentos de Reiki, que passam pelo aumento de energia vital no organismo, fortalecimento do sistema imunitário, relaxamento, tratamento de depressões, dissolução da causa das enfermidades, alívio e diminuição de dores físicas e emocionais, entre muitos outros.
Desta forma, o Reiki é um metodo preventivo e de tratamento complementar que reforça os resultados de todos os outros tratamentos, encurtando o tempo de cura e reduzindo os efeitos adversos dos químicos. Permite uma harmonização do corpo, da mente e da alma, bem como uma expansão da consciência.
O que pode ser tratado? Quem trata?
Em Portugal, a legislação sobre as terapias complementares, ditas alternativas, é inexistente, dificultando, por vezes, a credibilidade e notoriedade desta arte. Pessoalmente, prefiro usar o termo “complementar”, porque Reiki é uma terapia que não substitiu de forma alguma a medicina convencional, como referi anteriormente. Qualquer pessoa iniciada em Reiki com nível 2, o Reikiano, poderá canalizar energia para o tratamento de outro. No entanto, é importante salientar as diferenças entre um Reikiano e um Terapeuta Reiki.
De uma forma geral, os ensinamentos Reiki são transmitidos em 3 momentos de Iniciação. No nível 1, o futuro Reikiano aprende a canalizar a energia para si-próprio, para conseguir sentir o efeito da energia nos seus próprios corpos físico, mental, psicológico e espiritual. A prática diária é recomendada até ao nível 2, por forma a remover bloqueios e harmonizar-se, sendo, assim, uma espécie de aquecimento e treino para a etapa seguinte. No nível 2, o Reikiano aprende a técnica de canalização de energia pela imposição das suas mãos no corpo de outrém e, no nível 3, aprende a enviar reiki à distância. Todo este processo tem uma duração de cerca de um ano, sendo aconselhável uma prática constante entre todos os graus, uma vez que cada iniciação é feita durante um único dia.
Um Terapeuta Reiki terá participado num curso intensivo de cerca de 2 anos e meio. Neste tipo de formação, o lema “curador, cura-te a ti mesmo” está bem presente, pois o futuro terapeuta deve, antes de mais, conhecer-se e ser capaz de se tratar. Para além das iniciações aos 3 níveis mencionados, várias temáticas são abordadas ao longo de todo este processo, como por exemplo, a auto-estima, o perdão, a criança interior, as relações e as técnicas de tratamento de determinadas doenças físicas ou mentais. Ao longo de toda esta preparação, a intuição do terapeuta desenvolve-se, o que será uma preciosa guia, quando se encontra perante determinadas situações, na medida em que estará mais disponível e apto a descodificar certas mensagens na promoção da auto-cura do seu “paciente”. No entanto, o Terapeuta Reiki nunca poderá realizar diagnósticos, nem poderá recomendar a ingestão de substâncias.
Estas linhas gerais de caracterização do Reikiano versus o Terapeuta Reiki levam-nos a reflectir sobre a escolha da pessoa e do local para desfrutar de tratamentos Reiki. Apesar da Energia Reiki se dirigir infalivelmente para onde é necessária, um Terapeuta Reiki estará mais preparado para lidar com certas situações do que um Reikiano, visto ter desenvolvido um trabalho mais completo e a aprendizagem de técnicas muito específicas.
O futuro do Reiki em Portugal?
Reiki é energia ilimitada acessível a todos! Após um longo período de afastamento das terapias complementares, o Ser Humano ocidental parece despertar para estas práticas e, em última análise, reconhecê-las com um valor inestimável. O Reiki é de fácil integração no nosso quotidiano e contribui de facto para a nossa Felicidade e melhoria na Saúde. Acredito que o seu futuro em Portugal é promissor, porque a medicina convencional parece estar decidida em ser parceira desta nobre arte. Afinal, e aplicando um termo empresarial, teremos aqui uma relação de Win-Win, mas em última análise, quem fica realmente a ganhar é o “Paciente”!
REIKI É A ARTE SECRETA DE CONVIDAR À FELICIDADE
– Mikao Usui
Olá, Antônio
Já recebi vários e me senti bem pois a energia que vem das mãos de pessoa do Bem só pode fazer-nos bem!!!
Abraços fraternos de paz e bem