“Para onde vai o teu foco, flui a tua energia”

Assim como os dispositivos electrónicos, nós, seres-humanos, somos uma enorme bateria viva, cuja energia, à semelhança dos dispositivos electrónicos, também precisa de ser gerida e recarregada.

Dava imenso jeito se tivéssemos alertas da nossa percentagem restante de energia, dos nossos consumos energéticos e dos tempos de autonomia desta nossa bateria viva.

Acontece que, para além de não teremos nenhum alerta num ecrã, ou ícones a piscar, quando estamos a alcançar limiares mínimos de energia, também há uma grande diferença entre nós, seres-humanos, e estes dispositivos electrónicos, que é:

Quando estes deixam de ter energia para funcionar e não são (re)carregados, simplesmente desligam ou entram em modo hibernação, ao passo que, nós, seres-humanos, muitas vezes, ultrapassamos estes limiares de “segurança energética” e continuamos a “funcionar”, por vezes já em estados de “hibernação”, gastando e esgotando toda a nossa energia vital.

Quando entramos nestes estados, em que levamos a nossa energia vital para as proximidades de zonas limite, temos alguns sinais que nos podem servir como o tal alerta.

Estes alertas têm vários nomes: dor de cabeça, tensão no pescoço e/ou ombros, dor de costas, cansaço, insónia, letargia, aperto no peito, sensação de “cabeça aérea”, ansiedade, taquicardia, depressão, pânicos, etc…

Cada um tem os seus padrões e predominância de alertas. Até podemos fazer uma lista dos que mais nos assolam, como exercício de tomada de consciência de estados predominantes, para, estarmos ainda mais alerta, quando eles nos visitam.

Costumo representar, mentalmente, o ser-humano como um” três em um”, isto é, três corpos num só: físico, mental e emocional (depois ainda há um outro que liga estes três, mas deixo-o para uma próxima oportunidade).

E porque falo agora destes três corpos que co-habitam em nós? Porque o tipo de alerta indica-nos o corpo cuja a energia está em descompensação.

Se somos uma bateria viva e estes três corpos comunicam entre si energeticamente, havendo assim um fluxo de energia entre eles, podemos estar a estancar ou a drenar energia num determinado corpo, destabilizando assim o equilíbrio entre eles e saindo do tão desejado estado de bem-estar que todos queremos e gostamos de sentir.

FAZ UM SCAN aos 3 corpos

Corpo Emocional:

 – Que sentimentos tenho sentido com mais frequência ultimamente?

Corpo Físico:

– Que sensações e/ou dores tenho sentido e em que zonas do corpo as sinto ultimamente?

Corpo mental:

– Que pensamentos têm sido recorrentes em mim ultimamente?

Com estas respostas, tomas consciência dos teus gastos energéticos e do(s) corpo(s) a precisar de mais cuidado e atenção, bem como, de pessoas, situações, pensamentos, sentimentos e actividades que possam ser tóxicas para ti e que te estejam a drenar ou a consumir energia vital.

Tem presente o seguinte mantra, muito conhecido na área do desenvolvimento pessoal, e que ouvi pela primeira vez através do Pedro Vieira:

“Para onde vai o teu foco, flui a tua energia”

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