Quando estás a ver alguma imagem na televisão, ou mesmo quando passas por um mendigo na rua, por exemplo, o que sentes?
Sentes alguma emoção quando tens dor, após um dia de oito horas de trabalho, ou para ti é uma dor física apenas?
E quando recebes um presente, dá-te alegria, dá-te surpresa?
Sentes algo quando te falam ao ouvido?
Digo-te que te emocionas por ti e pelo que te envolve e rodeia. Tens um sentir como qualquer ser humano, mas claro que é diferente, porque todos somos diferentes, logo, não comparáveis.
Mais vale sentirmos emoções menos boas, do que nada sentirmos nem percecionarmos do que vivemos e do que nos fazem, seja bom ou menos bom.
Se temos tristeza ou raiva e se sentimos vontade de chorar, devemos chorar. Engolir o choro faz mal. Reprimir estados de alma, sentimentos e emoções também. Até porque o que nos rodeia, define muito do que somos e do que nos afeta ou não. Daí não devermos reprimir porque é um sentir. São sensações à flor da pele que temos, experienciamos, vivenciamos. Faz parte do crescimento.
Não devemos não mostrar tristeza porque é errado. E estar sempre de sorriso de orelha a orelha? Não necessariamente. Ter dias menos bons, emoções menos corretas, ou o desconforto em situações inéditas ou novas faz parte. E até faz parte do nosso autoconhecimento e de nos mostrarmos a quem nos rodeia. Somos um animal social e não uma ilha. Somos fruto do que vivemos, do que nos acontece a todo o instante.
Temos alívio ao demonstrar e ao expressar cá para fora, através da linguagem corporal, tom de voz e linguagem verbal o que sentimos. O alívio, o deixar fluir o sentir e assim também está tudo bem à mesma, é a maneira do nosso corpo, mente, alma e coração, estarem em uníssono e em maior harmonia. Porque são genuínos entre si.
Novos episódios se seguem, novas pessoas, novas emoções… mas sabemos que naquela situação específica sentimos raiva, por exemplo. Noutro dia, numa situação até semelhante, podemos sentir surpresa, por exemplo. Não tem que ser igual e geralmente não é porque evoluímos constantemente. Somos fruto do sentir, dum borbulhar e fervilhar de pensamentos, emoções.
Somos seres sencientes, aceita as tuas emoções como são, sem máscaras, e percebe as mensagens que o teu coração e o teu corpo falam para ti. Ouve-te comove-te e vive!