Mais que D’ouro, assim é Gondomar

A grande distinção da cidade passa pela “Capital da Ourivesaria”, que caracteriza a principal atividade do concelho. A distinção faz jus ao que de muito bom é feito por lá. O trabalho com a filigrana. Que envolve toda uma produção artesanal, geralmente em oficinas de pequena dimensão e de bastante envolvência familiar. Uma vez que, as técnicas foram passadas de geração em geração e estão para perdurar no tempo. Alargaram-se os horizontes e há já famosos que carregam ao peito peças que mostram que “Gondomar é d’Ouro”. No entanto, Gondomar vai para lá disso.

Gondomar é também Monte Crasto

Situado na freguesia de S.Cosme, está o ex-libris da cidade. O Monte Crasto. Que com os seus 194 metros de altura permitem ter uma vista panorâmica sobre a cidade. No local, de bastante envolvência religiosa, está situada a capela de Stº Isidoro. Pequena, mas grande o suficiente para a realização de casamentos, batizados e outras cerimônias que por lá se realizam, também como forma de lembrete a este local, lá no alto da cidade.

Gondomar de doces e salgados

Na hora de sentar à mesa o rigor mantêm-se e há também ex-libris para provar. E independentemente da época, a tradição da boa comida é mantida no tempo. A começar o ano, entre Janeiro e Abril, a distinção vai para a lampreia que divide o protagonismo com o sável. E, todos os anos se juntam , entre estas datas, para a realização da sua festa.

Mais para a frente, entre Setembro e Outubro, há outro protagonista. O tradicional Caldo de Nabos. Distingue-se pela forma mais antiga na sua confecção. E o que se pretende é que seja evidenciado o melhor ingrediente, ou seja, receita feita na forma mais antiga, por avós e bisavós e passado de geração em geração.

Nos doces, o “Coração de Gondomar” e o “Mimo D’Ouro”, a sugestão é compilar o que de melhor é feito nesta cidade. Temos nestas sugestões o mel, as nozes e o nabo. Mas de referir que para os degustar, só é possível por encomenda.

Gondomar é Douro

As praias fluviais da região conectam-nos com a natureza. E com a imensidão que tem o rio Douro. Na época mais quente do ano, há afluência às suas margens. E os barcos, barquinhos e motas permitem que o rio se torne irrequieto e que quem lá está usufrua das “ondas” por eles feitas. A extensão por onde o rio passa conta com aproximadamente 37 km. E ainda que nalgumas zonas seja possível ir a banhos, outras há que mantém o contacto exclusivo com a natureza. As paisagens são para desfrutar e há caminhos pedestres que permitem que os mais pequenos usufruam dos parques lá instalados.

Melhor do que ler é experimentar… Sentir os sabores e saberes da cidade. E de estar. Estar com os Gondomarenses que, por várias razões e em diferentes áreas, levam o nome de Gondomar e de Portugal além fronteiras. O país, ainda que pequeno, é feito de gente grande! De gente que remonta a saberes bem antigos. Que se adapta ao moderno, sem esquecer as raízes – onde tudo começou.

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