Toda a gente tem direito a construir a sua própria história da forma que melhor entender, tal e qual como deseja. Longe de estereótipos ou ideias pré-concebidas pela sociedade.
Quando nascemos, trazemos uma espécie de “chip” previamente formatado com a ideia de que nascemos só e apenas para casar e ter filhos. E não tem de ser assim! Já não é assim. Não queremos todos as mesmas coisas e saber respeitar as escolhas e a liberdade do outro é uma obrigação.
O que é para mim, não tem de ser para o outro. O que me faz feliz, não tem de preencher o outro. E não tem mal nenhum!
Nem toda a gente sonha com o casamento e uma casa cheia de crianças a esbarrar-se contras as paredes da sala. Nem toda a gente sente esse apelo. São escolhas. São opções, tão válidas quanto as outras.
Existem mil e uma formas de amor, que nos tornam plenos, sem que tenhamos de estar, necessariamente, numa relação conjugal. Quando o teu amor por ti e pela tua companhia são o que te deixa nas nuvens é meio caminho andado para que vivas, mesmo que sozinho, feliz. Não precisas de outra pessoa para te completar. Não és “meia” gente, não te faltam partes, por isso, tudo o que vier depois do teu amor próprio, soma, acrescenta, torna melhor, mais bonito, mas não completa.
Acredito, sim, que é mais do que possível ser feliz sozinho. Até porque, quando isso acontece, descobres e redescobres coisas em ti que, provavelmente, se estivesses com alguém, não terias tempo para te aperceber, pois estarias demasiado focado em satisfazer as necessidades do outro.
As escolhas dizem respeito só e apenas a cada um de nós. É sobre nós que recai a responsabilidade das mesmas. Por isso, de mim, sei eu!