À primeira vista, os monges podem ter pouco a ver com os guerreiros samurais, mas ambos os lados assentam os pilares em algo muito importante para qualquer comum dos mortais: A DISCIPLINA.
Independentemente do lado da barricada em que se está, dentro de cada um de nós existe um monge e um guerreiro que se alimentam da disciplina para poder superar todos os desafios.
Às vezes, a disciplina é chata, mas também é um valor de grande importância pois, quando seguimos os nossos princípios, sabemos que vivemos em coerência e não precisamos de seguir ninguém. A disciplina ensina-nos, orienta-nos, encaminha-nos, guia-nos para onde queremos chegar. A disciplina nos engrandece e nos acrescenta.
E é por causa desse contrato que fizemos connosco, que muitas vezes não desistimos quando o barco parece afundar. E é esse contrato que nos dá fé, que nos mostra que, com o esforço e a perseverança conseguimos alcançar os nossos sonhos. Se não assumirmos esse compromisso é muito fácil ir empurrando as coisas lá para frente, e nunca conseguir nada, é muito fácil cair na desgraça da procrastinação e ir adiando decisões, desejos e sonhos.
Mas e então? Se a disciplina é assim tão importante, porque não a valorizamos? O que é preciso fazer para ter mais disciplina?
Antes de mais, é preciso ser-se honesto. Fiel a nós próprios.
É necessário trazer para o físico o que a mente precisa, reconhecendo as áreas da nossa vida que carecem de disciplina e melhorá-las.
É um trabalho demorado, com muita reflexão. E só depois de olharmos para dentro, é que podemos traçar um plano para deixarmos de andar às voltas dentro das nossas cavernas escuras.
Criamos hábitos saudáveis, criamos uma rotina pensada para nos ajudar a manter o foco.
E percebemos que a luz, está mesmo ali ao lado. E começamos a atrair o que precisamos para a nossa vida.
E seguimos, dentro do barco que pensávamos que ia afundar e afinal, da-mo-nos de conta que o desânimo é que nos iludiu, que nos fez pensar que estava tudo errado antes de ter começado.