Viver na zona de conforto, é como viver na sombra. Queremos ir lá fora apanhar sol mas estamos presos entre paredes fazendo as mesmas coisas. Vivemos na obrigação que nos consome, vivemos no preto do branco que são os nossos dias.
Viver na zona de conforto é perder a liberdade e limitarmo-nos apenas ao que os nossos olhos vêem. É resistir à mudança, fechando-nos para o mundo, não querendo aceitar que é do outro lado que está a cor.
Viver na zona de conforto é ser egoísta, é bloquear os nossos sonhos e dar razão aos nossos medos. É se impor ao outro e não querer receber o que mundo tem para nós. É perder a fé em nós mesmos, é ser pequeno, em vez de ser grande. É sangrar ao invés de curar.
Viver na zona de conforto é espreitar por uma janela, com pena de não ir para a rua dançar. É ter a certeza que é melhor permanecer na escuridão, que apesar de nos amedrontar, já conhecemos tão bem.
Viver na zona de conforto é prender-se em grades imaginárias e não conseguir sair dali. É sentir-se esmagado pela ansiedade ou pela saudade do tempo que já foi. É carregar um peso sozinho, sem necessidade.
Viver na zona de conforto é ter medo de se olhar para o espelho e descobrir o potencial que tens em ti. É ter medo de se esforçar para abrir a porta e sair. É ter medo de se amar, de se doar e de ser feliz.