No mundo do trabalho, queremos sempre alcançar mais e temos a ambição de realizar os nossos sonhos, mas será que o conseguimos fazer sem o fator C? Será que se não nos dermos bem com toda a gente, iremos conseguir ser bem-sucedidos na vida?
Já diz o ditado, que tem padrinho não morre pagão.
Que é importante nos darmos bem com as pessoas, também não é segredo. E quando temos boas relações e bom convívio, consequentemente boas portas podem se abrir. Ou ao menos, as chances de serem abertas é maior.
Mas… Até onde vale tentar agradar todos? E só isso basta?
Estar sempre a dar graxa (ou puxar o saco, como falamos no Brasil) se torna algo irritante e por vezes, desgastante, mas a tentativa de mantermos o bom ambiente é parte fundamental para o bem-estar e convívio, seja no ambiente de trabalho, seja fora dele. E crescer dentro do ambiente laboral também depende disso.
Ninguém gosta de ter como colega alguém que se mantém estagnado e de nada soma para o grupo. É infinitamente mais prazeroso estar cercado de pessoas que agregam e se destacam positivamente – e não só no trabalho.
O que a experiência de vida nos mostra – e prova – é que sermos simpáticos, proativos, responsáveis e sagazes, facilitam as chances de alcançar o sucesso.
Até é verdade que, muita das vezes, podemos conseguir um grande empurrão para darmos o primeiro passo. Seja alguém que nos indique, seja alguém que nos dê a oportunidade de um primeiro estágio ou do primeiro trabalho, só porque alguém indicou ou pediu como um “favor” pode ser mesmo o início de uma boa oportunidade, para ambos os lados – contratante e contratado. Mas para se manter nesse momento e se desenvolver nele é preciso muito mais do que o fator C.
É preciso garra.
É preciso determinação.
É preciso querer realmente que resulte e dar o seu melhor para que isso aconteça é primordial.
É preciso dedicação, empenho e resultado!
A porta realmente pode ser aberta através de alguma facilitação, porém se manter dentro, depois que ultrapassa essa barreira, é de responsabilidade de quem entrou e se quer mesmo permanecer é preciso suor – literalmente, muitas vezes – e demonstrar que ter carisma, ter tato, saber lidar com as adversidades e aceitar que por alguns momentos é necessário “engolir sapos” para depois “degustar o caviar”.
É sinônimo de maturidade, aprendizado, paciência e evolução.
Afinal, só se alcança o propósito quem suporta o processo.
Nota: Esse texto foi escrito seguindo as regras de português do Brasil