O início da vida é feminino, o começo de todos nós é feminino!
Todos começamos no mesmo lugar: dentro de uma mulher.
Esse é o primeiro milagre da vida. É no feminino que se forma o primeiro abrigo, o primeiro calor, a primeira batida de coração. E, por isso, mais do que biológico, o início da vida é simbólica e profundamente feminino.
Mas afinal, o que é ser mulher nos dias de hoje?
Como se manifesta a força feminina num mundo que avança a passos largos, mas ainda guarda resistências?
O feminino é onde a vida começa — mas também onde ela continua.
Para além da maternidade, ser mulher é sustentar, cuidar, escutar, criar espaço para os outros — e para si mesma. É manter viva a centelha, mesmo quando o mundo exige demais.
Hoje, ser mulher é: equilibrar escolhas com expectativas, ter liberdade, mas ainda precisar de provar que a merece, cuidar de tudo e de todos, muitas vezes esquecendo-se de si. Vivemos entre conquistas históricas e desafios contemporâneos. Cada mulher é a síntese viva de força, resiliência e reinvenção.
A força feminina não é ruído, é consistência, e está: no recomeço depois da queda, no silêncio que resiste, no amor que não exige retribuição e no “não” dito com firmeza e no “sim” dito com verdade.
É uma força que transforma em vez de dominar. Cura em vez de ferir. Acolhe em vez de excluir. Ser mulher é ser parte do princípio da vida — e continuar a sê-lo em tudo o que faz.
Nota: Este artigo foi escrito seguindo as regras do Antigo Acordo Ortográfico