Ser mulher são todas essas frases feitas, esses lugares comuns. É sobre essa capacidade imensa de reinvenção, de foco, de perseverança. Ser mulher é, essencialmente, uma luta diária contra os abismos e ambiguidades da sociedade.
Ser mulher é viver mil vezes uma vida até encontrarmos a que verdadeiramente queremos viver. É uma busca interior constante para alcançarmos a mulher que ansiamos ser. Não a que os outros nos impingem.
Ser mulher é equilibrar todos os dias na balança a sensibilidade com a força. É saber ouvir e saber falar. É a união das tuas escolhas aliadas à tua essência. Ser mulher é intuição.
Não dá para descrever o que é ser mulher de uma forma vaga, porque ser mulher é complexo. Não há uma ou outra característica que te define enquanto mulher. Ser mulher é o conjunto de todas as características.
Ser mulher é ter um armário cheio de nada para vestir, um corpo tonificado, salto alto e batom. Contudo, ser mulher também é ser gorda, calçar uns ténis e vestir um fato de treino e ainda assim ter noção que não é isso que te define. Ser mulher é não deixar que a sociedade diga quem tu és, altere as tuas regras ou te coloque um rótulo.
É saberes que independentemente do que vistas, do que faças para viver, das tuas vontades, mereces tanto um lugar no mundo quanto um homem. Ser mulher é saberes que esta questão de género, em nada se prende com superioridade ou privilégios, mas sim, complementaridades. É teres plena consciência das tuas lutas e defendê-las convictamente.
Ser mulher é, essencialmente, seres quem tu quiseres… Porque assim o queres!