A única coisa que quero escrever neste artigo é: LINDO! Fantástico! Emocionante! Mágico! Leiam, por favor! Fim. Não há mais nada a dizer.
Pronto, se calhar não posso só dizer isto, não é?
É tão, tão, tão bom. Gostei tanto! Não sei sequer explicar ou colocar por palavras a maravilha que vão descobrir quando o lerem. Enquanto estava a ler, sentia borboletas na alma. Como aquelas do estômago, quando estamos emocionados e apaixonados, mas pelo corpo todo. Uma espécie de comichão boa. Uma espécie de grito gigante de alegria. OK, sim, eu sei que parece exagerado, mas é que gostei mesmo muito.
Procurei pelo nome do autor (uau, Fredrik Backman, vénias), mas penso que ainda não existe a tradução. O título traduzido seria algo como A minha avó manda cumprimentos e pede desculpa. Não é delicioso? Se conseguirem ler em inglês, não esperem – vale mesmo muito a pena mergulhar imediatamente neste livro.
Adaptando e traduzindo a sinopse, esta é a história de uma avó que é vista por todos como caótica, excêntrica e um pouco louca. No entanto, para a pequena Elsa (que tem quase oito anos e é muito, muito inteligente) é a melhor avó do mundo, alguém com quem ela pode sempre contar, uma super-heroína com o mais importante dos poderes: saber contar histórias.
A Elsa e a avó têm o seu próprio mundo, a sua própria maneira de comunicar, e são as duas personagens hilariantes e emocionantes de acompanhar. A avó vai incumbir Elsa de uma grande missão: entregar umas cartas que ela escreveu, para se desculpar àqueles com quem se portou mal. E Elsa, que não consegue negar nada à avó, vai cumprir essa missão… e descobrir que as histórias mágicas que sempre ouviu vão ganhar vida e que ela própria irá viver uma enorme aventura.
A história, a escrita… está tudo perfeito. É mágico e cheio de detalhes, como só uma criança pode ver o mundo. É engraçado, bem-disposto, triste, doloroso e emocionante. E fala sobre muitos assuntos pertinentes (perda, bullying, homossexualidade, amor, relações, amizade, crescimento) de uma forma natural, empática, bonita e crua.
É tão… tudo de bom. Dá para ver que adorei? É que adorei mesmo! Bravo, Fredrik Backman. Inesquecível.
Os meus livros preferidos dele são “A Man Called Ove”, “Beartown” e a sequela “Us Against You”. É um dos meus autores preferidos!