Fechar o buraco de ozono

Falamos muito dos problemas ambientais e da camada de ozono. Por camada de ozono entende-se o quê afinal? Nunca é demais simplificar aquilo de que tantos falam.

«O ozono (O3) que existe na atmosfera localiza-se essencialmente na estratosfera, entre 10 a 50 Km acima da superfície terrestre, observando-se as maiores concentrações a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 Km, constituindo o que se convencionou chamar a “Camada de Ozono”.

A proteção da Camada de Ozono é fundamental para assegurar a vida na Terra, uma vez que o ozono estratosférico tem a capacidade de absorver grande parte da radiação ultravioleta B (UV-B), radiação solar que pode provocar efeitos nocivos (ou até mesmo letais) nos seres vivos, ameaçando assim a saúde humana e o ambiente.» https://www.apambiente.pt

E o que é o buraco da camada de Ozono? Ouve-se falar com frequência do buraco do Ozono, na verdade não se trata de um verdadeiro buraco, é uma diminuição da espessura da camada. Todos os anos, pela Primavera por cima da Antárctida reaparece o “buraco” de Ozono que tem o tamanho dos EUA. Ao longo do ano, com as mudanças de ventos, o “buraco” enche-se de Ozono vindo do restante planeta, o que implica um decréscimo da espessura da camada nos outros locais. Só a título de exemplo, no Canadá durante o Inverno, a camada de Ozono está cerca de 20% abaixo dos seus valores normais.

E sobre as substâncias que usamos e que são as causas da diminuição da camada de Ozono? O tal uso dos CFCs, os clorofluorcarbonetos. Simplificando, os compostos químicos que se encontram nos gases utilizados para a refrigeração, como nas grelhas refrigeradoras dos frigoríficos e aparelhos de ar condicionado, estando também presentes em alguns aerossóis (vulgarmente designados por sprays, espumas e solventes).

Tome atenção aos produtos que utiliza. Leia as embalagens e escolha os produtos amigos do ambiente.

Os cientistas afirmam que a proibição dos compostos perigosos está a ter efeito e se esta tendência continuar, em 2050 a camada de ozono deve atingir a espessura medida no início da década de 1980.

Contudo, alertam que os gases que estão a ser usados para substituir os perigosos CFC não são inócuos, pelo contrário, muitos deles contribuem para o “efeito de estufa” e consequentemente para o aquecimento global.

E no nosso dia-a-dia, como é que podemos tornar os problemas ambientais numa preocupação? O que necessitamos de fazer?

É vital que se continue a busca de alternativas para os CFC com o fim de se garantir a eliminação total destes gases, promover a cooperação técnica com os países mais ricos para garantir que todas as nações adoptem as novas tecnologias.

Deve partir dos governos de cada país as iniciativas e os investimentos necessários, para o combate aos CFC e consequente destruição da camada de ozono.

Também nós podemos fazer muito para diminuir o buraco de ozono. Como?

  • Utilizar sempre que possível os transportes públicos ou a bicicleta;
  • Desligar as luzes, a televisão ou o computador, sempre que não estiverem a ser utilizados;
  • Plantar árvores, que fazem com que o dióxido de carbono e o gás que contribuem para o efeito de estufa, seja absorvido pelo ar;
  • Utilizar papel reciclado e produtos reutilizáveis;
  • Reciclar velhos frigoríficos ou unidades de acondicionamento do ar e certificar-se que estes não emitem CFC para a atmosfera;
  • Não utilizar aerossóis;
  • Quando for ao supermercado utilizar e se possível reutilizar sacos biodegradáveis.
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