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A educação gera sexualidades?

Uma introdução importante: estas respostas são realizadas com base em ‘achismos’, não tendo por base nenhum estudo mais teórico.

Qual a real diferença da diferença de casais (hetero ou homo) na educação? A educação tem sexualidade?

Não será algo mais de relação e Amor entre quem educa, que pode ser uma só pessoa, um casal ou mais?

Sendo que a pergunta é para a/o Educador/a: as/os filhas/os de um casal heterossexual face às/os filhas/os de um casal homossexual serão tão diferentes quanto os de classe baixa, média ou alta, de um casal que viva no estrangeiro, no litoral ou interior?

Cada pessoa terá trajetos diferentes na sua vida, seja ela qual for. Suponho que todos seremos diferentes consoante a orientação das outras pessoas com quem lidamos, por vezes, mais hetero, outras mais homossexual.

Esta ideia, não é óbvia, faria com que fôssemos todos inconstantes e sem definição sexual… mutantes, talvez seja menos complexo. E sejamos mais rígidos. Depende, essencialmente, do Amor que tens em ti; há quem seja muito físico, mental, racional, sentimental; há de tudo. A sociedade está em mudança desde sempre, são tantas as hipóteses. Se as famílias são todas diversas e cada um de nós é diferente, houve uma catalogação da norma com tendência a mudar: por que será ela/e mais normal que eu? Serei eu anormal? O que é que ser anormal significa?

Tentar imaginar o futuro é falhar, imaginar a História é errar, como outro espaço e tempo potencia diferenças e haverá sempre modos de ser diferentes dos nossos. Há sempre um preconceito normativo de como se faz na atualidade. Antes, já houve modas que foram evoluindo e/ou regredindo consoante o tempo. E, na altura, eram atuais e o mais normal em média. Podiam ser piores e/ou melhores, eram outras, diferentes e nunca seriam iguais em todo o lado e/ou tempo.

Os casais tendem a engrossar em número e diferenças ou não. Não sei se será para a nossa vida, mas trios ou mais do que casais circularão por aí com várias combinações de género, modas e idades.

Julgo que a sociedade caminhará para um espaço, cada vez mais, integral, livre e aberto; mais moderno, seja isso o que seja. A sociedade não terá toda a mesma velocidade e não mudará toda da mesma forma. A experiência demonstra que cada caso é um caso e que teremos sempre muito a aprender com a vida de cada um.

A norma é o casal heterossexual, nem sempre e a partir daí podemos imaginar tendências sempre falíveis; o mundo homossexual hoje já é mais habitual do que há medida que fomos crescendo. Felizmente que se libertam cada vez mais as relações e o amor e muito mais há por onde libertar e educar; não somos todos alunas/os nesta vida?

A tradição versus a modernidade sugere que o mundo mais moderno terá mais homossexuais (!?). Vão sendo cada vez mais frequentes as diferenças e as liberdades vão aumentar; ainda sou do tempo em que a homossexualidade era entendida como falha genética e/ou doença, um erro.

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