Ele abriu a porta do quarto. Sentiu uma brisa fresca e purificadora. A medo colocou um pé fora, quase instantaneamente e movido pelo desejo daquela brisa o outro pé também foi.
Quando olhou em volta, estava fora do seu aconchego. A medo, mas com tremenda curiosidade foi explorando. Conheceu, viveu, foi aprendendo. Que lufada de ar fresco!
Profundamente, ia inspirando enquanto prosseguia a sua aventura. A escuridão que outrora o preenchia transformou-se em luz. Iluminou o seu caminho. Da sua fronte irradiava felicidade.
A sua vida tinha agora um novo significado. Porém, olhava em redor e também via tristeza em quem já caminhava há algum tempo. Como pode a liberdade trazer tristeza? Como pode a liberdade fazer sofrer?
O seu semblante descaiu, mas a sua curiosidade manteve-o desperto, o seu desejo de conhecer, o seu desejo de aprender e a pureza que via no conhecimento levaram-no a manter-se no rumo.
Um novo dia amanheceu e novamente a sua fronte irradiava felicidade. As suas forças não se perderam e, na Sua pureza, continuou o seu caminho.