Mulher Maravilha 1984 – Review

Sexy, linda, solitária, divertida e cheia de esperança. É assim que nos é apresentada a nova aventura de Diana, a Mulher Maravilha.

Em dezembro de 2020 fomos presenteados por mais uma obra de arte com a direção de Patty Jenkins (tendo já sido a diretora do primeiro filme sobre a Mulher Maravilha).

                                                                     * PODE CONTER SPOILERS *

Claro que ao haver mais do um filme sobre o assunto temos sempre tendência a fazer comparações. Mas, com este filme podemos mesmo dizer que a evolução, pela positiva, é notória. Se bem, que se mantém fiel aos seus princípios.

Este filme, Mulher Maravilha 1984, começa com Diana (a maravilhosa Gal Gadot, uma das minhas atrizes favoritas) em criança, e mostra-nos que a determinação já nasceu com ela. Como se fosse possível uma criança vencer as amazonas adultas…. Ops! Já falei de mais. Avancemos. Vemos Diana, nos anos 80. Vive em Washington e trabalha no Museu Smithsonian. É uma mulher solitária, nostálgica, talvez por ser imortal e por viver na terra há 70 anos. Não deve ser fácil ver partir todas as pessoas que lhe são queridas.

No seu hobbie de Mulher Maravilha, limita-se a passar despercebida, vai socorrer alguém de ser atropelada, crianças de um assalto em um centro comercial.

Diana, já não é aquela miúda ingénua que vimos no primeiro filme, agora vamos encontrar uma mulher madura, formada e com muita classe.  Mas, continua com aquele jeito de ser muito doce, e não perdeu a fé na humanidade.

Lembram-se do soldado, que se tornou o eterno amor de Diana? Desculpem, mas não devia ter voltado. Claro que Steve Trevor (Chris Pine), mesmo passados muitos, muitos, muitos anos, continua aquele “empalamado” do costume, mas que até se torna numa chave crucial na resolução do problema que uma pobre pedra traz.

Apesar da química entre os atores dar muito enfase às situações que lhes são apresentadas.

Os papeis agora são invertidos. Se no primeiro filme tínhamos Diana completamente desorientada, agora temos Steve como se de um peixe fora de água se tratasse.

Neste segundo filme, Diana fez uma amiga, que se torna sua colega de trabalho e claro que nem toda a gente tem sorte com as amizades, algumas são um pouco tóxicas e querem tudo o que nós queremos. Pois é mesmo o caso de Barbara Minerva/Cheetah (Kristen Wiig). É uma solteirona, sem vida, que inveja o sucesso e a vida de Diana.

Tudo se passa em volta de uma misteriosa pedra, que quem tocar nela, pode pedir o seu mais profundo desejo, que é concretizado. Como por exemplo, recuperar um grande amor, trazer alguém de volta, sentir-se famosa, conquistar o universo, ser rico, etc. Mas, como nestes casos há sempre um “mas” pelo meio. Quando o desejo se realiza, a sua maior fraqueza vem ao de cima. E isso para a nossa Diana poderá ser fatal.

Tudo no universo tem o seu equilíbrio.

Vilão é o empresário e aspirante a magnata do petróleo, o Maxwell Lord (Pedro Pascal) que quer através dos desejos das outras pessoas controlar o mundo. Sinceramente, não tenho muito a dizer desta personagem. Somente, que merece o fim que tem.

Este filme, apesar de ser um filme baseado na banda desenhada, veio, num ano tão estranho e tão cheio de coisas más, trazer de alguma forma uma mensagem de esperança.

Fiquemos com o trailer para ver ou rever algumas cenas.

http://https://www.youtube.com/watch?v=8XrFAXykgoc&ab_channel=Ingresso.com

 

Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do Novo Acordo Ortográfico. 

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