Sobre mergulho livre e uma história de amor no Netflix.
Os amantes do mergulho em profundidade, não devem perder de todo este documentário!
Confesso que vi o documentário por acaso, ao selecionar inadvertidamente este conteúdo na Netflix. Antes de pensar que me tinha enganado, deixei correr e acabei por ficar complemente rendida ao conteúdo e a toda a história.
O documentário mostra a obstinação da nadadora Alessia Zecchini em superar o recorde mundial de mergulho livre, modalidade onde o atleta nada apenas com o ar contido nos pulmões e não só! Contextualiza também a história da atleta e mostra a sua tenacidade para se superar, quer na natação quer no mergulho.
Ao longo do documentário assistimos a testemunhos de atletas e especialistas em mergulho livre para explicar ao espectador o quão perigosa pode ser a modalidade, principalmente por se tratar de mergulho em grandes profundidas, em que o limite, para quem pratica é: “chegar o mais fundo possível”. E a descrição da profundidade, assim descrita num texto não se consegue materializar mas falam em distâncias equivalentes a um prédio de 70 andares, ou seja, a preparação é tudo! Ainda assim, os riscos são enormes e o desfecho pode ser a morte.
Os protagonistas do documentário são a nadadora italiana Alessia Zecchini e o seu namorado, o mergulhador de resgate Stephen Keenan. Percebemos claramente que a paixão pelo mergulho de profundidade uniu-os e que a preparação de Alessia para superar o recorde mundial irá ser desafiante para ambos. Não me vou alongar sobre o desfecho, para que vejam, mas não quero deixar de dizer que os riscos são incontornáveis para pessoas que estão sempre a tentar superar-se. Perseguir sonhos pode trazer recompensas emocionantes e uma adrenalina inexplicável, no entanto, umas vezes podemos perder tanto ou mais do que ganhamos.
É o risco que o risco acarreta.