Uma pergunta retórica sem resposta previsível. Vamos tentar descodificar aquele que continua a ser um dos grandes mistérios. Vários estudos esforçam-se por explicar o que acontece ao nosso cérebro quando a paixão desperta. Existirá explicação para aqueles arrepios na barriga?
Muitas vezes um olhar seria quanto baste para despoletar uma paixão, mas escolhemos as pessoas por acaso, por um sorriso, por uma cara graciosa? Não. Os nossos parceiros não são escolhidos ao acaso.
Reza a tradição que os opostos se atraem e só pode ser verdade. Na adição e subtracção, o resultado é positivo e o amor pode ter a mesma equação. Na verdade, se fossemos iguais entraríamos em conflito. As diferenças são saudáveis, mas obrigam a um respeito e equilibro na relação. As cedências devem ser feitas por ambas as partes para que as expectativas se encontrem.
As misturas que são feitas de componentes diferentes têm um certo equilíbrio, certo? Imaginemos que são os dois conflituosos ou os dois demasiado amorosos. Em ambos os casos a relação pode desgastar-se. Se existir um equilíbrio entre as várias componentes a relação ajusta-se.
E as personalidades? E os gostos? Se os objectivos forem idênticos, mas com personalidades distintas é possível ter o melhor de dois mundos.
O que é que afinal nos atrai?
Há teorias para todos os gostos. Há estudos que dizem que sofremos de alterações físicas assim que cruzamos o olhar responsáveis pelo tal arrepio e brilho nos olhos. Muitas vezes o que acontece, também segundo estudos, é que acontecerá mais facilmente entre corpos atraentes. Porém, aqui também a beleza é subjetiva. Certo é que tendemos a procurar quem nos “encha as medidas”, de acordo com o nosso conceito de estética e grau de encanto.