Precisa-se trabalhador criativo, dinâmico e proactivo!

Numa altura em que as regras do mercado de trabalho convergem para um cenário mais flexível e aberto, reflectindo o fenómeno da globalização, o perfil de empregado em Portugal, bem como no resto do mundo, está a mudar. Das salas de aulas chega-nos uma geração programada para um mercado que exige uma vasta gama de conhecimentos, criatividade e dinamismo ao mais alto nível.

Ao contrário do tipo de empregado das gerações anteriores, em que o perfil que mais se adequava era a relação operacional entre patrão e trabalhador, agora a proactividade, dinamismo e versatilidade são características-chave para singrar. O trabalhador por conta de outrem passou de uma atitude meramente passiva e contemplativa à espera das directrizes do empregador, para um comportamento mais dinâmico, independente e criativo.

Para potenciar estas características, a aposta numa constante formação profissional é outro dos factores que influenciou sobremaneira a mudança deste paradigma e difere as gerações de hoje. Apesar da progressiva automatização e mecanização do trabalho, o capital humano permanece o agente mais importante das empresas, na busca pela competitividade e eficácia. As novas tecnologias de comunicação vieram introduzir uma nova dinâmica aos métodos de trabalho, mas a força trabalhadora continua a ser necessária e essencial para que o processo seja conduzido com sucesso.

criatividade1A flexibilidade e capacidade de adaptação são qualidades procuradas no novo tipo de empregado, as quais não só as pessoas acabadas de sair das salas de aulas têm de possuir, bem como o empregado que já há muito está inserido no mercado de trabalho, e que as deve adquirir. É neste confronto entre as gerações anteriores e os novos processos de produção que ainda existe um longo caminho a percorrer.

Neste processo de aprendizagem, a cooperação e o diálogo entre as gerações é determinante para que a actualização seja feita da melhor forma, evitando processos de demissões ou reformas antecipadas. Mas mais que tudo é necessário existir uma certa abertura para aprender novos métodos e ensinar, sendo que, nestes casos as formações profissionais devem ser adaptadas ao público-alvo.

É nesta sensibilidade, e capacidade de interpretar as pessoas de modo a extrair delas o melhor de si que está o segredo para o sucesso, pois como diria Theodore Roosevelt, “o mais importante ingrediente na fórmula do sucesso é saber como lidar com as pessoas”.

Share this article
Shareable URL
Prev Post

Dos factos que a História argumenta

Next Post

Sentir

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Read next

Porque Colaboramos?

No início da formação da raça humana, colaborávamos entre nós para podermos sobreviver, com a caça, a defesa de…