Um momento com os The Unplugged Soul

O silêncio, o toque, o momento, o acorde, as memórias, o sentimento. Estas são palavras que poderiam descrever qualquer música, ou qualquer concerto dos The Unplugged Soul. Tendo começado por actuar em pequenos bares e criando momentos intimistas, esta dupla conhecida como The Unplugged Soul pretende manter viva a chama do Soul, numa era em que tudo gira à volta do Pop, sem nunca perder a qualidade vocal e instrumental. O Repórter Sombra gostou do que ouviu e trouxe até vocês, leitores, um pouco desta dupla que lançou recentemente o seu primeiro videoclip e que está mostrar ao público que a música intimista ainda continua viva e mais próxima do que nunca.

Vi, através do vosso Facebook, que os vossos concertos são intimistas. Como é que vocês se definem como pessoas e artistas?

Primeiro que tudo resume-se ao facto de ser uma guitarra e uma voz. Começámos recentemente e procuramos oferecer às pessoas um concerto para ouvirem com calma e estarem no nosso ambiente, sentirem, ou evocar sentimentos. Nós, enquanto artistas e pessoas, gostamos de assistir a algo deste género.

Como se conheceram?

Já tínhamos sido apresentados um ao outro, mas nunca nos cruzávamos muito. Passado algum tempo, por intermédio de uma amiga nossa que sabia que ambos partilhávamos uma paixão pela musica, sugeriu-nos que trabalhássemos juntos e foi a partir dessa sugestão que hoje estamos aqui.

Porquê The Unplugged Soul? Não é um nome muito vulgar…

Exactamente. O nome surgiu, quando fizemos uma música com o mesmo nome.

Quais são os músicos que inspiram a vossa música?

De tudo um pouco, do Rock ao Blues a passar pelo Pop e o Alternativo. Individualmente temos os nossos cantores predilectos, mas ouvimos mais música do que um artista específico.

Expliquem-nos esta fusão de Rock e Soul em formato acústico.

É um pouco complexo explicar, mas o que podemos dizer é que esta fusão acontece espontaneamente. Daí não conseguirmos sugerir artistas concretos.

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Como foi gravar o videoclip?

Foi divertido, simples e uma nova experiência também. Agradecemos à Kat V Photography.

Como tem sido o percurso pela música até agora?

Tem tido os seus altos e baixos, porque nem sempre é fácil conseguir espalhar a todas as pessoas a nossa música, mas nada que o tempo e dedicação não resolvam.

Quais os momentos mais marcantes do vosso percurso na música?

Todos, mas principalmente a criação das músicas. É um processo engraçado, fascinante e marcante.

Quais são os planos para o futuro da banda?

Progredir na música, porque ainda temos muito para aprender, e que seja tão bom, ou melhor como tem sido até agora. E claro mais concertos.

Quando tiverem 80 anos e estiverem reformados, como gostariam de ser recordados?

Como a banda que cantava o que as pessoas sentiam.

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