Dizem que o coração não tem olhos, mas que escolhe sabiamente. Desde os tempos primitivos que o homem e a mulher acasalam, sobretudo, para preservação da espécie. Agora que sabemos que temos população suficiente para o mundo se aguentar, vamos lá ao prazer!
Os caçadores de amor, típicas figuras intemporáveis, podem ser mencionados como os inconsoláveis. Descendentes de Vénus, procuram o amor incessantemente, por motivos diversos. Entenda-se que esta espécie, que se vai revelando cada vez mais aos comuns mortais, não tem como objectivo alcançar o seu parceiro para a vida, até porque, na sua maioria, é exactamente por já terem um parceiro que vão buscando outro tipo de amor.
Que amor é esse que justifique uma relação extra-conjugal – que na nossa inferior língua, se denomina por “traição”? Um amor a si mesmo, porém, não chegando ao egoísmo. Uma arte em nome do amor, por amor e para o amor. Mais do que um caso, este é o mundo da caça feroz e selvagem de um humano por um bocado de si mesmo.
Testando esta cegueira do coração, muitos são os relacionamentos que vão continuando e perdurando, por longos
Assim, a liberdade dá lugar à libertinagem. Os amigos passam a ser amigos coloridos, sem necessário compromisso e com poucos sentimentos à mistura. O plano? Quebrar as regras do convencionalismo. A regra? Divertir-se ao máximo, sem se sentir preso pelas amarras sociais. Já não se deixa controlar, apesar do que vai fazendo para manter as aparências, e vai caçando, presa atrás de presa.
Segundo uma pesquisa da London School of Economics, os caçadores de amor são, sobretudo, homens, com um QI menos elevado. Porém, esta pode ser mais do que uma questão de inteligência. Segundo o estudo publicado na revista Evolution of Human Behaviour, pela Universidade de Queensland, na Austrália, há uma herança genética de 63% nos homens e de 40% nas mulheres, que os torna mais susceptiveis de cometer uma traição. Será caso para dizer tal pai, tal filho?
Protegendo a raça humana dos ataques constantes, os caçadores de amor formaram uma comunidade que lhes
Segundo relata Ana, de 43 anos, uma caçadora de amor recente, “o meu casamento, após 14 anos, esmoreceu. Depois do Second Love, o meu casamento teve uma segunda oportunidade!” Muitos são os que, timidamente, se vão revelando adeptos dos muitos hobbies a que os caçadores de amor se dedicam. Desde o poliamor, até ao Swing, passando por uma “simples relação aberta” muitas são as variáveis que conquistam seguidores.
Os motivos são diversos e variáveis. Como sempre, o ser humano é imprevisível, tornando cada experiência única e
Com o ataque público de hackers, que envolveu a publicação de 33 milhões de identidades de caçadores de amor, do
Primando pelo secretismo, várias são as dicas dadas, por outros caçadores de amor, aos mais recentes elementos. Desde logo, “os seus dados são encriptados e enviados mediante este protocolo. No seu extracto bancário, ou noutro meio de pagamento, não se faz nenhuma referência, ao Second Love”. Não se preocupe, até para os que menos percebem de tecnologias há esperança. Segundo a experiência deixada online por um caçador de amor, “no mais recente Microsoft Explorer se utilizar (Ctrl+Shift+P), este fica no modo de privacidade”. E a mais básica de todas e primeira a aplicar, será sempre a de nunca fornecer o seu nome verdadeiro.
Siga o exemplo de Kristen Stuart e Robert Patisson, ou de Justin Timberlake e Jessica Biel e entre no mundo dos
A caça já começou. Vai ser o caçador, ou a presa?