A Moda sou eu e somos nós

Março é o mês de Moda em todo o mundo! Apresentam-se as tendências e coleções para a estação seguinte, Outono/Inverno. Na moda, é mesmo assim, anda-se sempre à frente.

Paris, Nova Iorque, Milão estão nas bocas do mundo e Portugal não passa despercebido. Aproxima-se a largos passos a Lisbon Fashion Week. Este ano a ModaLisboa “Curiouser” tem como mote a curiosidade e muito desta industria passa por isso mesmo, seja no bom, ou no mau sentido.

Estar, ou não na moda, eis a questão? Ceder, ou não a esta indústria de massas que dita tendências, comportamentos e que condiciona relações interpessoais e sociais?

A meu ver e como se diz em bom português “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”. A virtude está no meio. É a meio caminho que se encontra o equilíbrio para qualquer relação saudável. E sim, com a moda existe uma relação. Para alguns, de forma negativa, que a vêm como Mulher Ditadora, algo fútil e permeável. Para outros, é alegria, define personalidades e estatutos.

A verdade é que aquilo que trazemos no corpo nos define à partida. As nossas opções são tudo aquilo que temos e vão desde o que vestimos, ao corte de cabelo que usamos, ao perfume que escolhemos, à forma como nos posicionamos na vida. Olhar para a indústria da moda como algo positivo é a melhor forma de abraçarmos a importância da mesma na nossa vida.

A sociedade torna-se mais rica e diversa e o individuo mais fascinante. A beleza e o sentido estético fazem parte do quotidiano e transformam o mundo. Conjugar a Moda com tudo aquilo que nos envolve pode ser uma tarefa tão difícil quanto maravilhosa, se a olharmos de forma equilibrada.

Se largarmos a perspetiva da futilidade que tantos defendem, conseguimos perceber e observar que é uma fonte artística e cultural de impacto imenso, porque mais do que seguir tendências, o caminho pode ser a auto-descoberta. E, quando nos descobrimos de todas as formas (e desta também), tornamo-nos mais harmoniosos.

Já dizia Oscar Wilde, “you can never be overdressed or overeducated.”

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