Hoje vou guiar-vos numa breve visita por uma das minhas cidades favoritas.
O ponto de encontro é Szent István tér 1 junto da Basílica de Santo Estevão no centro de Budapeste. A imponente basílica fica no centro da tér (praça em Húngaro) por isso não terás dificuldade em encontra-la. O desafio na cidade de Budapeste é conseguir pronunciar os nomes das ruas e conseguir lidar com antipatia natural dos Húngaros, nada que abale a empatia e a sintonia que tive com esta cidade desde o momento que desci do avião.
Dai seguimos na direção do Rio Danúbio para atravessar a ponte Széchenyi Lánchíd também conhecida por: ponte das concorrentes para o outro lado de Buda, onde iremos visitar o Castelo de Buda que em tempos idos foi Palácio Real e agora alberga a Biblioteca Széchenyi, a Galeria Nacional Húngara e o Museu de História de Budapeste. Para isso apanhamos o elétrico Budavári Sikló para chegar ao topo e visitar tudo.
No seguimento, avançamos para o Bastião dos Pescadores que oferece uma das melhores vistas do Parlamento de Budapeste situado na outra margem do rio e de toda a cidade. O Bastião dos Pescadores é um miradouro em estilo neogótico situado na colina de Buda, na margem oeste do Danúbio de cima pode-se contemplar Peste em todo o seu esplendor e a vista é absolutamente de tirar a respiração.
É visita obrigatória a ida ao Parlamento Húngaro que é um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa, dos mais imponentes e também dos mais bonitos. A cidade de Budapeste é também conhecida pelas suas termas que funcionam durante todo o ano, no inverno aquecidas e no verão convidativas para banhos refrescantes. Existem muitas coisas para se visitar em Budapeste onde o moderno se mistura com o antigo, é uma cidade com uma energia contagiante.
A não perder é sem dúvida a Sinagoga de Budapeste que é a maior da Europa e a segunda maior do mundo. Um edifício grande e com muita personalidade, num estilo mourisco embora também combine toques bizantinos, românticos e góticos. O interior é grandioso e cheio de luz, no exterior da sinagoga encontramos o cemitério judeu e a Árvore da Vida, uma escultura similar a um salgueiro chorão no qual cada folha tem escrito o nome de um judeu assassinado durante o Holocausto, esta escultura foi construída em 1991.
Num dia, não se consegue ver tudo o que Budapeste tem para oferecer. É uma cidade que precisa no mínimo de 3 dias inteiros para se conseguir ter uma percepção da vida, da energia e da história da cidade. Uma cidade fustigada pela Segunda Guerra Mundial e que que conseguiu reerguer-se como uma fénix. Sem dúvida uma das minhas cidades de eleição na Europa.