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Uma pessoa será tão feliz…

Na vida de cada um de nós existem momentos introspetivos em que muito se reflete e avalia sobre o que têm sido os últimos anos da nossa vida!

Sempre que faço esta análise penso de mim para mim que vivemos num mundo onde tudo acontece e decorre em velocidade alucinante, como podemos nós decidir de forma madura, em consciência e acertadamente?

Afinal temos que decidir toda uma vida profissional em breves anos, quando ainda não possuímos a maturidade suficiente para apurar as eventuais consequências dessas nossas tomadas de decisão.

Se ponderarmos um pouco, quer no universo escolar, profissional ou até social tudo funciona na base da competição, ainda que por vezes de modo dissimulado, quase impercetível o que encontramos são modelos assentes em referências que alguém, por um qualquer motivo definiu como certo ou errado, correto ou incorreto.

E nós humildes humanos que vivemos em sociedade, e porque temos que nos integrar, ou pelo menos devemos, ajustamos muitas vezes a nossa forma de estar na vida e de avaliar situações e posições, ao que empiricamente é definido como podendo fazer-se ou não.

É do domínio público que sempre que existe uma tomada de decisão, ainda que inconscientemente somos conduzidos por uma linha imaginária que existe no nosso subconsciente e que define o que será recomendável, ou socialmente melhor aceite pelos outros.

Quantas vezes enquanto ainda jovens, muito cedo temos que decidir sobre o futuro percurso profissional, procurando perceber qual a nossa vocação? Em cada tomada de decisão está quase sempre um alerta que surge na nossa mente relembrando que tudo é competição, e que estamos sempre sujeitos a uma altíssima pressão nas nossas escolhas e opções de vida.

Pergunto: temos nós a possibilidade de seguir o nosso próprio ritmo? Diria que sim, mas apenas a partir de uma determinada etapa da vida, em que já muito caminho está feito e temos já na “mochila” que carregamos uma experiência de vida que nos deu imensas lições, para as quais por ventura nem estaríamos preparados, mas que nos ajudaram a crescer e nos tornaram mais fortes.

Contudo, também é verdade que nem sempre é assim, por vezes essa “mochila” carrega imensas frustrações e amarguras, resultado de opções precipitadas pelo ritmo louco a que o dia a dia nos sujeita e a vida nos impõe.

Por tudo isto continuo a defender que o livre arbítrio e o bom senso, serão sempre excelentes conselheiros e ótimos companheiros nesta passagem, a que habitualmente designamos por vida… e que teimamos em considerar interminável!

Cada ação tem sempre associada uma reação com a qual teremos que conviver, e consequentemente a questão que por vezes me coloco é: consigo aproveitar tudo o que a vida tem de melhor para me oferecer?

Como dizia Fernando Pessoa:

Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?

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