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Um problema chamado Israel

No nosso Globo Político, existem países que pelas mais variadas razões adoptaram sistemas eleitorais complexos. O mais conhecido e bem complicado de se entender é o norte-americano, que tem dentro de si uma série de filtros que impedem que o multi-partidarismo impere na Terra da Democracia. E depois temos o sistema eleitoral de Israel que promoveu a estranha reeleição de Benjamin Netanyahu como o Primeiro-ministro, apesar de tudo indicar o contrário. E é nestas coisas que vemos a seriedade (a falta dela) dos Líderes Mundiais.

Aquando da dança de cadeiras de Vladimir Putin e Dmitri Medvedev, foi o aqui-d’el-rei que na Federação Russa não existe Democracia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento da Europa (OCDE) enviou Observadores para o terreno para encontrar evidências de que as eleições na Federação Russa foram uma fraude, mas, no caso israelita, nem um pio. Silêncio total…

Porém, o problema das eleições da terra de David não é a forma estranha e nada clara como Benjamin Netanyahu venceu as eleições legislativas do seu País. E muito menos a problemática se prende com a hipocrisia do Mundo.

O cerne da questão está na extrema dificuldade que eu e muito boa gente temos de aceitar que a maioria do Povo Israelita tenha verdadeiramente escolhido para seu Líder um indivíduo que já disse publicamente e por mais do que uma vez que pretende exterminar os Palestinianos e fazer com que a Palestina desapareça do mapa. Ainda há não muito tempo todos vimos aquilo de que Netanyahu é capaz e nem o facto de terem sido perpetrados vários criem de guerra parou a sede de sangue da política expansionista do actual Primeiro-Ministro de Israel.

E nem vou aqui falar do avança/recua de Benjamin Netanyahu relativamente ao Estados Unidos da América. Isto, porque, antes de ser reeleito, Netanyahu fazia do eterno aliado de Israel um demónio à face da terra, uma vez que a Administração Obama já não pactua com os crimes de guerra Israelitas, mas, após a sua reeleição e após os USA terem dito que deixariam de proteger Israel da ONU, eis que Benjamin já se mostrou disponível para conversar para que uma Paz no verdadeiro sentido do termo se imponha no Médio Oriente.

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