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Um mar de autenticidade

Numa altura de frisson, de alarido quanto aos limites e barreiras daquilo que se pode dizer, importa esclarecer, de facto, que sensibilidades ferimos quando nos expressamos. Temos que ter em conta, na amplitude da nossa expressão, o possível receptor da mensagem, quem interpretará de forma errónea a essência do discurso, negligenciando a forma, o todo, a soma das partes, o que realmente queremos dizer.

Não devemos, no entanto, menosprezar a nossa expressão genuína e impedirmo-nos de acrescentar ao mundo o nosso lado, a nossa visão. Contudo, se tivermos [mentalmente] preparados para tudo, não nos surpreenderemos se a reacção ao que foi dito for minimamente hostil.

Com isto quero dizer essencialmente o quê? Que, de facto, temos que ter filtro, saber nos pormos no nosso lugar, mas não nos auto-limitarmos. Haverá sempre aquela pessoa a ficar ofendida, alguém que remeteu a mensagem para lugares obscuros – que não traziam consigo, objectivamente, sua essência e índole, intenções obscuras –, mas que, independentemente disso, não merece uma sabotagem intelectual e humana, não merece[mos] essa redenção.

Ou seja, ou nos subjugamos a levar com todo o tipo de críticas, mantendo-nos fiéis à nossa sensibilidade, àquilo que nos fascina, ao que realmente queremos dizer ao mundo, ou então escolhemos – porque sim, toda a inacção, mesmo que inconsciente, é uma escolha –, não viver como realmente merecíamos, fazendo jus ao que nos faz feliz, ao que guardamos dentro de nós como verdade máxima, universal: o nosso mar genuíno de simplicidade e autenticidade.

Por isso, ignora o que está abaixo de ti e abraça o infinito de ti mesmo. O tu que, se te permitires ser, terá asas para voar até ao sempre, e incerto, mas fascinante, mundo interior.

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