O Narcisismo não é defeito, é um feitio que pode chatear-nos e um problema a estancar, para não nos submergir. Todos passamos por isso, há quem nem tenha tempo para pensar nisso. São os que descobriram a forma de resolver o problema: raramente se dá por eles.
Encontram ocupações. Formas de os nossos sentidos viverem mais com o outro.
Quem vive muito sozinho ganha Egos enormes. Por outro lado, quem vive em sítios com muita gente perde a importância de si própria e aprende a cuidar dos outros.
Todos somos egocêntricos. A obsessão deve ser encontrar forma de nós nos libertamos disso, dele e não aprofundarmos o problema que só o é, até deixar de o ser.
Todos somos egocêntricos até encontrarmos uma forma de pormos isso ao serviço do outro numa tentativa de sermos melhores.
O que está na fonte disso é os nossos cinco sentidos, NÓS vivermos alimentando o Ego: vemos, ouvimos, cheiramos, saboreamos, sentimos, pensamos virado para nós.
Se decidirmos usar os sentidos estando virados para o outro para a imagem, o som, o cheiro, o sabor, o sentimento pensado nessa interação será mais ou menos óbvio a perda dessa obsessão e passar para o mundo na perspetiva altruísta.
Tudo está fora de nós e a melhor forma de fazeres com que gostem de NÓS é gostar dos outros.
Desde que acordamos ao deitar e às vezes a sonhar, tudo é lá fora trazido para o nosso interior, para podermos exteriorizar pela voz comunicamos.
Se é fácil?
Felizmente que não, exige de nós que sejamos melhores e o mundo está lá fora desde o acordar ao deitar, é connosco alargarmos quem somos até onde queremos ir, a imaginação e o sonho podem libertar-nos do aqui e do agora. Em cada pessoa estão mundos e características que se multiplicam em múltiplas direções, planos, comprimentos, alturas, pesos e ações, texturas, ideias, cores e quanto mais penso mais invento hipóteses fora de mim.