Comecei a ver este filme sem saber nada – apenas que tinha o Mel Gibson como um dos protagonistas. Convenci o meu namorado a vê-lo comigo (detesto ver filmes sozinha) e embarcámos juntos neste excelente filme.
Com Mel Gibson (James Murray), Sean Penn (doutor William Minor), Natalie Dormer (Eliza Merret) e Jennifer Ehle (Ada Murray) nos papéis principais, O Professor e o Louco é um filme que conta a grandiosa tentativa de criar um dicionário com todas as palavras inglesas, identificando a sua origem e a sua história ao longo dos séculos. No mesmo país, o doutor William Minor assassina George Merret, trocando-o com outra pessoa. Acaba por ser condenado a um hospital psiquiátrico (não chamado assim na altura).
Ao longo do filme, vemos as tentativas de James Murray e dos seus associados de traçarem a história das palavras ao longo dos séculos, de procurarem exemplos em livros que possam comprovar a sua história. É aí que a vida de James e de William se interlaçam. William Minor foi responsável por mais de 10 mil entradas no dicionário. Como? É o que o filme nos conta.
É uma história maravilhosa, crua. Vários diálogos me ficaram na mente, várias frases, mas uma palavra é dita várias vezes, que retrata o filme na perfeição. Redenção. O filme fala de redenção, de compaixão, de amor.
A história de James Murray e de William Minor foi publicada em livro, em 1998. Originalmente com o título “The Surgeon of Crowthorne”, ficou com o título “The Professor and the Madman: A Tale of Murder, Insanity, and the Making of the Oxford English Dictionary” nos Estados Unidos da América e no Canadá.
Após o fim da história, surgem os factos históricos. Mostrando várias imagens, ficamos a saber a história verdadeira de todos aqueles que inspiraram o livro e – consequentemente – o filme. Algo que me tocou foi a semelhança entre os actores e as personalidades. Na imagem em baixo conseguimos ver o doutor William no meio, com (assumo) Ada Murray e Eliza Merret ao seu lado. Atrás dele presumo que esteja James Murray.
Adorei este filme e posso dizer que o meu namorado também gostou, apesar de termos gostos de filmes diferentes. Dou por mim a gostar cada vez mais de filmes e histórias que tenham bases verdadeiras, que tenham sido inspirados por pessoas reais, com histórias reais. Este é um excelente exemplo disso.