Já que vivemos numa época em que se baseia tudo na sorte, e que “a sorte protege os audazes”, gosto de dizer que tenho o prazer de viver na luta!
Esta ideia de artigo surgiu-me há um mês atrás, quando pensava na boa aventura que é poder ter a capacidade de lutar pela minha vida e pelo que quero.
Há cerca de 2 anos (ainda hoje vi a foto em 2015 como eu era), demiti-me de um emprego que tinha há 5 anos e foi o melhor que podia ter feito por mim! Não só e apenas em termos de saúde física e mental, que foi o mais premente e visível, mas olhando para a tal foto, era bem mais comum, mais fechada, tinha menos brilho. Agora? Agora brilho imenso, e que bom que é sentir isso!
Na altura, juntei dinheiro uns tempos para garantir que não saía e ficava de mãos a abanar, preparei mais ou menos o meu caminho de seguida, e tenho feito o que o meu coração me pede.
Ninguém disse que é fácil, mas faço por mim, as vitórias e derrotas da minha vida dependem das decisões que tomo, do valor que me acrescento através das vivências e momentos acompanhada ou no meu crescimento individual.
Não sou totalmente livre, claro que não, devido às regras da sociedade em que me encontro, e onde estou inserida, mas gosto de pensar que sou mais livre e liberta do que era, que decido em prol do que me preenche e do que me acrescenta, ou mesmo do que quero experimentar e ainda não o fiz.
Tenho a sorte de me levantar da cama todos os dias, de ter uma cama para dormir, um tecto, comida na mesa, bom sol e tempo ameno, companhia sempre que queira, e por tanto mas tanto, estou muito agradecida. Nada cai do céu, é verdade, mas tenho boa saúde que me permite fazer e movimentar para onde desejo, tenho o suficiente monetariamente para me deslocar onde preciso e quero por enquanto. Claro que quero mais do que tenho, mas acima de tudo agradeço imenso onde já cheguei, o que vivi, e o que já passei.
É verdade que quero mais do que tenho a todos os níveis, mas todos os dias luto por isso, e tenho o privilégio de lutar pela minha vida! Afinal, se eu não o fizer mais ninguém o fará!
E tu aí, o que fazes por ti diariamente? Que valor acrescentas na tua vida? Que lições aprendes com o que fazes?