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Sofre de ansiedade?

É muito comum confundir-se o stress com ansiedade. No meu entender, o stress é originado por factores externos ou seja, é uma emoção gerada quando não conseguimos realizar tudo a que nos propormos. Todos nós sentimos isso, uns com maior frequência que outros, contudo pode ser gerido com mais ou menos de esforço. Por outro lado, a ansiedade, é o medo escondido atrás do stress. Aquele medo inconsciente de não sermos capazes de fazermos as coisas, o medo de não sermos bons o suficiente, o medo de fracassar, o medo de tomar decisões. Sabe, aqueles medos que nos auto-infligimos quase sem nos dar de conta.

O caminho da ansiedade para uma depressão é a pique e talvez seja por isso que algumas pessoas optam por tomar medicação, mas será isso o certo a fazer? Será o suficiente para resolver o problema? A medicação apenas resolve os sintomas, mas e a raiz? Quem a corta?

A minha sugestão recai em métodos naturais que só dependam de si.

Vejamos o exemplo da Ioga: Sendo uma das poucas actividades físicas que habilita o seu praticante a conseguir pegar no seu próprio peso (afirmação feita pelo Yogi Cameron Alborzian, ex-modelo e terapeuta de Yoga e Ayurveda) a ioga pode ajudar a superar muitos problemas de ansiedade. Vi-o pela primeira vez em um programa de televisão. Os pacientes pediam-lhe ajuda para resolver algumas questões, na sua maioria, do foro mental (ansiedade, stress, depressões e traumas), e o Yogi , com base a uma avaliação física ao paciente, criava um plano de novos hábitos de onde constavam: alterações dos hábitos alimentares (porque somos mesmo o que comemos), a prática regular de ioga e de meditação e em alguns casos, tratamentos à base de especiarias e ervas indianas (tudo natural e biológico). De acordo com os testemunhos, muitas vidas mudaram com a alteração daqueles hábitos, contudo, era unânime que a maior dificuldade passava pela disciplina (ou a falta dela). A maioria das pessoas queria uma mudança sem querer mudar. E eu pergunto: Como podemos querer diferentes resultados se nos comportamos sempre da mesma maneira? Não dá. Mas depois de se tomar a decisão, acredito que não há nada que nos obrigue a ficar para trás.

Por outro lado, temos o Mindfulness, a terapia da moda. Confesso: É a minha primeira escolha. De vez em quando pratico este método por ser rápido e eficaz. A vantagem aqui é que existem múltiplas possibilidades. Só para terem uma ideia das várias meditações, fica aqui um enxerto do livro: “Mindfulness em 15 minutos” de Kerstin Leppert:

Mas não é só de meditação que vive este método. A facilidade de treinar a mente para ficar em modo: “Atenção Plena” é diária. Em qualquer momento do dia, faça o que fizer pode treinar a mente. Não acredita? Vejamos na prática:

Sabe quantas vezes passa as escovas nos dentes, quando os lava? Ou porque lado começa primeiro: direita ou esquerda? Ou quanto tempo demora com essa tarefa? Para muitos a resposta a estas questões é: Não sei, não faço ideia. E porque não? Porque está em piloto automático quando executa essa tarefa. Agora imaginemos que da próxima vez que lavar os dentes vai prestar atenção, o que é que acha que vai acontecer? Eu já adianto: Naquele momento vai libertar a sua mente das suas preocupações diárias e até é capaz de descobrir outras coisas. Imagine aumentar esse pequeno momento de atenção plena para… digamos, 30 momentos ao longo do dia? Momento em que se permite viver no presente e não no passado ou até mesmo no futuro: não pensa na lista de supermercado, na reunião para amanhã, nos trabalhos de casa dos miúdos… nas milhentas coisas que lhe roubam a atenção.

Já imaginou o impacto que isto vai ter na sua mente? Posso garantir que vai tomar consciência que cada coisa tem um momento certo para acontecer, vai adquirir a habilidade de definir prioridades e que acima de tudo vai começar a aproveitar melhor o presente. A sua mente vai libertar-se do stress que por consequência vai reduzir a ansiedade. Não seria maravilhoso se isso acontecesse? Com disciplina e treino estas melhorias significativas na sua vida só dependem de si. Eu compreendo que é difícil quebrar hábitos que nos levam a ter uma vida medíocre, mas caramba, merecemos ou não ter melhor qualidade de vida? Poder respirar fundo quando nos apetecer?

No outro dia, quando investigava sobre este tema, descobri uma americana chamada Mel Robbins, que acredita que a ansiedade é uma manifestação física do momento em que o hábito da preocupação entra em espiral. Num dos vídeos, partilhou que tinha severos ataques de pânico e explicou como os diminuiu através de uma contagem regressiva de 5 segundos. Isto tudo inspirada pela NASA. Foi daqueles momentos em que a senhora prestou a atenção à televisão e tudo fez sentido (os famosos insights).

O método consiste numa contagem regressiva dos 5 segundos, o que dá tempo ao cérebro de sair do loop de preocupação e concentrar-se no que é realmente necessário. Para mim esta é só mais uma maneira de treinar a mente para a atenção plena. Mais um ponto para o Mindfulness.

Eu estou convicta que a atenção plena é o caminho: Tudo depende da nossa posição no momento do embate. Podemos reduzir os momentos de stress e ansiedade se alteramos o nosso comportamento e direccionarmos a nossa atenção. Há quem defenda que é preciso remar contra a maré, eu sinto que podemos aproveitar a maré para viagens maiores.

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