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Sabemos qual o problema. Porque não o resolvemos?

Desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais no Estados Unidos da América que a Europa e o mundo se tem desdobrado em criticas à política tresloucada que tem sido seguida pela Administração Trump. Algo de perfeitamente normal tendo em consideração que Donald Trump já demonstrou – por mais do que uma vez – que não sabe o que é comportar-se como uma pessoa civilizada. Contudo não se pode dizer que a Europa tenha hoje em dia moral para apontar o dedo aos devaneios de Trump.

Ainda há não muito tempo a Áustria escapou à tangente da eleição de um Presidente da República oriundo da extrema-direita (um “Trumpista”).

Na Holanda e França, o maior receio é que a extrema-direita alcance o poder nas próximas eleições.

Em Inglaterra, o Brexit é uma dura realidade, e no comando provisório dos destinos do país está um Executivo liderado por Theresa May que age e pensa como Donald Trump.

Na Alemanha, tudo indicia que no próximo acto eleitoral Angela Merkel seja eleita para continuar a lenta e progressiva destruição do projecto europeu.

Hungria e Polónia têm hoje Governos que foram os percursores das políticas de Donald Trump. E não existem notícias de que as suas populações estejam descontentes com tal. Muito pelo contrário! Na Hungria até existe uma facção apelidada de “camisas negras” (cada vez com mais simpatizantes) que apoia a forma “Trumpista” de estar do Governo liderado por Viktor Orbán.

A União Europeia adoptou, adopta e vai procurar sempre adoptar uma postura agressiva e pouco democrática em todas as questões (sensíveis ou não) que lhe surgiram, surgem e surgirão.

E por aí adiante…

Nós, europeus, sabemos quais os problemas que temos em mãos, mas não os resolvemos! Andarmos antes dia sim, dia sim a dar notícias e a demonstrar o nosso desprezo sobre as palermices absolutistas de Donald Trump.

A União Europeia mantém a mesma postura rígida, xenófoba e estereotipada política que tem arrasado todo um projecto europeu. Com que objectivo?

A União Europeia retira algo de positivo com esta sua forma “Trumpista” de estar com os seus e com aqueles que optaram por sair da União?

Uma nota final para todos vermos o ponto a que isto chegou. O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou recentemente que Donald Trump e a sua política são um factor positivo para a economia. A mim não me surpreende tal declaração dado que falamos de uma instituição cujo comportamento se assemelha ao de um agiota mafioso, mas tal não deixa de ser um tremendo murro no estômago de quem vê no FMI (e nos “Mercados”) uma espécie de Deus Supremo ao qual se deve obedecer cegamente.

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