As galinhas são limitadas às suas zonas de conforto.
Estão sempre de um lado para outro, mas a verdade é que não fazem nada. São como aquelas pessoas que te querem agarrar ou que te atrapalham quando queres passar. Assim como uma galinha pica o chão para encontrar alimento, essas pessoas estão sempre a picar o juízo. As galinhas cansam-te os ouvidos com o intuito de te quebrar o espírito e fazer-te duvidar de ti mesma/o. Não se calam, porque precisam de se ouvir, pois, a sua mente está tão vazia que precisam do eco como companhia.
Elas são as pessoas frustradas, sempre em alvoroço, com o cacarejar irritante, criando tempestades em copos de água e que não entendem os limites. As galinhas mal te deixam respirar e fazem tanto barulho que muitas vezes, vencem pelo cansaço e calam a tua voz.
As galinhas querem que te encolhas para entrares na capoeira e ficares ali, presa/o naquela vidinha monótona e infeliz. E aí aparecem os galos, com a mania que são os donos de tudo o que se mexe. Com a sua arrogância, levantam a sua crista e quando te dás de conta, ditam o teu tempo e o que fazes.
Sabes uma coisa?
As galinhas não sabem voar. Pelo menos para longe. Não fazem voos longos.
Se queres mesmo voar, não te metas com galinhas, não te metas com mentes pequenas. Cerca-te antes por águias, essas, mesmo que possam parecer duras, vão ensinar-te o que fazer com as tuas asas e levar-te-ão a voar o mais alto que conseguirem.