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Páscoa é tempo de…

A Páscoa simboliza para os cristãos a época mais triste da história e da vida de Jesus na terra.

E este ano de 2020 carrega consigo o drama que nos envolveu há algumas semanas e que nos acompanhou no caminho da quaresma, fez connosco a via sacra e ainda nos acompanha em plena Páscoa.

Este é um tempo de reflexão e de introspecção em que nos avaliamos e procuramos de algum modo ser melhores pessoas. No entanto, a vaidade humana que a todos de um modo geral assiste, pode ser má conselheira, permitindo que se possa em face do alcance daqueles que são os nossos objetivos manipular e utilizar os outros em prol da realização do que são os nossos belos prazeres.

Páscoa é o tempo em devemos deixar de lado as vanglórias e as importâncias de que por vezes nos revestimos perante os outros. Deveremos procurar usar sobre os nossos ombros, aquele que é o melhor protetor de todos, o manto da humildade e da generosidade.

Humildade porque somos todos efémeros e demasiado precários, somos mesmos frágeis, e este sentimento de humildade permite-nos ter a real noção do verdadeiro valor da nossa vida.

E qual é o nosso real valor? Deveríamos olhar-nos no espelho e perguntarmo-nos…

A nossa verdadeira valia é aquela que os outros reconhecem em nós, não porque somos bons atores e os confundimos, mas porque somos quem realmente mostramos aos outros. E isto resulta da simplicidade e verdade nas nossas atitudes, mais do que nas nossas palavras.

Deveríamos nós ser tão genuínos, que quase nos confundissem o comportamento com o das crianças, por sermos assim tão ingénuos praticamente adjacentes da pureza.

Afinal as nossas ações são baseadas nas nossas vontades ou condicionadas pelo meio em que vivemos? Cada um que responda para si, de coração aberto e na certeza de que tudo ficará apenas no seu pensamento.

Cada vez mais, o desejo e a preocupação com o status social e os prazeres da vida nos afastam daquele que deve ser o caminho a tomar. E seguimos, desviando-nos daquele que é o nosso verdadeiro percurso na vida, ou que pelo menos deveria ser.

Esquecendo tantas vezes a importância da generosidade, aquela que se pratica de forma gratuita, e que apenas aqueles que são carentes dela a podem perceber, sem publicidade da ação que se pratica.

Que a Páscoa deste ano de 2020, tão diferente que foi do que nos habituamos a vivenciar nesta época do ano, nos encaminhe rumo a uma conduta natural e livre. Que nos tenha ensinado a valorizar o que realmente é importante, esquecendo vaidades e importâncias sociais que tanto nos prestigiam mas que pouco ou nada representam quando valoramos o que é prioritário na vida.

Esta situação que agora vivemos permite-nos claramente perceber que o estatuto e o prestígio social de nada valem perante este vírus, como perante tantas situações na vida. Indiscriminadamente ataca na miséria ou na pobreza do mais necessitado ser humano do universo, como atinge primeiros-ministros e príncipes.

É assim também aos olhos de Deus, não existem distinções, as diferenças que temos uns dos outros somos nós que as promovemos, através das posturas e ações que desenvolvemos na nossa vida.

Não existem diferenciais autênticos, as diferenças somos nós que as criamos em face da necessidade que temos de ser mais, de parecer melhor e de ser mais distintos entre os nossos pares.

De que serve ao homem conquistar o mundo inteiro se perder a alma?  (Jesus Cristo)

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