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O Som dos My Enchantment

Iniciaram-se com uma sonoridade mais pesada, mas ao fim de um ano decidiram tornar-se numa banda mais sinfónica e melódica, mantendo sempre a raiz do metal. Os My Enchantment já têm algum andamento, passando por vários enquadramentos de elementos até chegar à actual formação, num longo e árduo trabalho que decorreu desde 1999 até 2012.

Vêm agora dar a conhecer o novo single, “The Fallen”, que consta no seu EP reeditado pela Music In My Soul, durante a Primavera, sendo que prevêem o lançamento de um novo álbum no final do primeiro semestre de 2016. Até lá, vamos conhecer um pouquinho mais dos My Enchantment e deste seu novo “The Fallen”.

Quem são os My Enchantment?

Os My Enchantment são uma banda do Barreiro, formada desde 1999 enquanto Near Death Experience e que, em 2000, mudou o seu nome para My Enchantment, em virtude de uma alteração na sua sonoridade. É composta por AlexZander na voz, Rui Gonçalves nas teclas, Pedro Carvalho e João Feio nas guitarras, Fernando Barroso no baixo e Ricardo Oliveira na bateria.

Porquê My Enchantment? De onde surgiu a ideia?

Tal como referido na pergunta anterior, o nome surgiu em seguimento de uma alteração na sonoridade da banda, tendo esta começado a reter elementos mais melódicos/sinfónicos, pelo que sentimos haver a necessidade de ajustar o nome para algo que soasse mais dentro de contexto e que, no nosso entender, também nos soasse bem.

Como se definem em termos de género musical?

Apesar de ser da opinião que a categorização da sonoridade de uma banda pode parecer algo restritivo perante o público que se tenta atingir, actualmente creio que nos possamos definir enquanto Death Metal Melódico, apesar de continuar a haver um pouco a componente sinfónica em alguns momentos.

Quais são as vossas influências musicais para a vossa criação?

Tendo em consideração que entre todos os elementos da banda existem influências bastante díspares, posso dizer que nos nossos momentos de composição tudo começa por ser uma grande caldeirada mas, na verdade, creio que grande parte das nossas influências advém de bandas de metal clássico americanas ou nórdicas. Bandas desde Metallica, Arch-Enemy, Dimmu Borgir, Opeth, Death, Amorphis ou Dark Tranquillity são de onde vem alguma da inspiração para o que compomos, sendo algum do “empurrão” auxiliar para a nossa própria criatividade, claro.

A vossa dinâmica de grupo passou por algumas alterações com várias mudanças nos elementos da banda. Consideram que perderam tempo desde a criação da banda até agora, ou que esse tempo foi proveitoso para o vosso crescimento?

Os obstáculos para uma banda do nosso género progredir no mercado são imensas. Nem todo o músico tem o endurance necessário para manter um projecto destes durante uma década, sabendo à partida que a realidade é que o suor e o dinheiro disponibilizados nunca serão compensados a não ser pelo amor à música. Logicamente que as alterações na formação da banda e subsequentes paragens na sua actividade (principalmente ao vivo) não era algo desejado pela banda e foi prejudicial, mas, tendo em conta as circunstâncias, era algo impossível de contornar. Claro que “o que não nos mata torna-nos mais fortes” e temos hoje uma formação mais forte e convicta e pronta para avançar e tentar levar a banda o mais longe possível.

Já contam com um álbum editado em 2006. Como foi a adesão do público a esse álbum? Atingiram as vossas expectativas?

Se tivermos em conta que a edição do “Sinphonic” ocorreu sem o apoio de qualquer editora ou agência promotora ou distribuidora, podemos dizer que até não foi uma má adesão. Até porque toda a promoção e venda foi feita exclusivamente por nós. As vendas que conseguimos fazer eram fruto principalmente dos concertos que demos. O público acabava por querer comprar um álbum ou um EP (ou ambos) quando, muitas vezes, não nos conheciam antes de nos ver ao vivo.

Sei que houve uma primeira edição promovida por vocês do novo EP “The Death of Silence” e que o mesmo vai ser reeditado pela Music In My Soul. Porque sentiram a necessidade de uma reedição tão cedo?

A primeira edição do “The Death of Silence” foi uma edição “caseira”, com poucas cópias disponíveis, e serviu para dizer meramente “Estamos de volta!”. Achámos, no entanto, que, pela qualidade das músicas constantes do EP, esta necessitava de uma reedição com mais qualidade (com um artwork melhor, em jewel case, fotografias, etc.), além de tentarmos ter uma divulgação/distribuição mais global que local, para não repetirmos o que aconteceu com o lançamento do “Sinphonic”. Neste sentido, a união com a MIMS fez todo o sentido, uma vez que nos apresentaram um projecto que ia de encontro às nossas expectativas.

Falem-nos um pouco deste novo single “The Fallen”, a criação e quais as vossas expectativas.

A “The Fallen” foi o primeiro tema a ser composto integralmente pela nova formação da banda e tem um pouco a ver com a história da banda, no sentido em que esta passou por altos e baixos e, quando se pensava que estaria já moribunda ou que já não teria mais para dar, afinal regressa e com mais força que nunca. Quanto às expectativas, esperamos que este single cative novo público e que sirva um pouco como chamariz para o que aí vem, uma vez que é um tema bastante forte e fácil de ouvir.

E previsão para novo lançamento de um álbum?

A vantagem de ter uma Promotora/Editora a tratar da parte de divulgação, concertos, etc., é que dá mais tempo para a banda se dedicar ao que efectivamente deve fazer: “Criar obras-primas!”. Estamos numa fase de composição que está a correr bastante bem e temos praticamente o material novo necessário para o 2º álbum. Ainda não existem datas concretas, mas contamos ter o segundo álbum cá fora, o mais tardar, no final do primeiro semestre de 2016.

A título de curiosidade, quais são os planos para este ano? Alguma participação em festivais, convites para eventos?

Nos últimos 2 anos, temos estado a tocar ao vivo e assim queremos continuar, mas ao mesmo tempo queremos estar dedicados à composição do nosso segundo registo de originais. O nosso último concerto foi no festival Salamandra em Chamas III, na Ameixoeira, em Lisboa, e foi uma bela experiência dados os recursos que a organização dispunha. Estamos actualmente, em conjunto com a MIMS, a gerir possíveis datas com esta fase de lançamento do EP, ao mesmo  tempo que decorre o processo de composição.

Onde gostariam de chegar? Algum festival em especial, algum país que gostassem de pisar palcos e porquê.

Naturalmente que qualquer banda tem como sonho chegar o mais longe possível. Para nós, era óptimo obter um contrato fantástico com alguma das grandes editoras do género e poder viver da música, mas sabemos que esse desejo é praticamente uma utopia. Especialmente em Portugal, porque o actual cenário não o permite. Mas podermos partilhar a nossa música com o maior número de pessoas e poder tocar nos grandes festivais de rock e metal na Europa e/ou com algumas das nossas bandas preferidas já seria um sonho tornado realidade.

Se tivessem a oportunidade de participar num festival organizado por vocês, que outras bandas convidariam para partilhar palco?

Essa pergunta é difícil, porque depende de vários factores. Umas das bandas que gostaríamos de convidar seria, por exemplo, Moonspell. A dúvida que se coloca é se viriam. Após vários anos a partilhar a “estrada” com inúmeras bandas, será sempre uma honra tocar com qualquer uma. De qualquer forma, faria sentido convidar aquelas que se enquadrem minimamente na nossa sonoridade. Em último caso, mesmo que não se enquadre e desde que haja boa disposição, diversão e bom espírito, será bem-vinda.

Qual o impacto que querem causar aos vossos ouvintes? Como gostariam de ser lembrados e publicitados por eles?

O melhor possível. Era óptimo ter cada vez mais pessoas a seguir-nos, interessadas no que fazemos e a vir aos nossos concertos. É o que qualquer banda quer.

O que nos aconselham para seguirmos a vossa banda com mais atenção? Algum site vosso ou apenas redes sociais?

Através do Facebook, podem verificar sempre as últimas novidades e, sempre que tenham hipótese de nos ver ao vivo, venham ter connosco que teremos todo o prazer em trocar dois dedos de conversa.

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