“Do what you love to do. Find your true passion. Make a difference. The only way to do great work is to love what you do”, disse Steve Jobs, co-fundador da Apple. Como descobrir o que nos distingue dos restantes? Como ser o melhor em algo? O que é que a paixão e o amor têm a ver com isto?
Antes de saber o que nos distingue, devemos saber o que nos une. O desejo de ser feliz une os seres humanos, mostrando que todos eles têm sonhos, desejos e ambições. Porém, conseguimos todos nós realizar este estado de felicidade? A tendência é que, à medida que vamos crescendo, a felicidade se disperse nos pensamentos mais tristes, angustiantes, frustrantes e vulneráveis. E é aqui que a infelicidade começa, é aqui que o sonho não se cumpre, sendo, por isso, aqui que se deve mudar. Os obstáculos não devem ser vencedores e devemos começar por evitar estar atentos aos erros, fracassos, tornando menos relevante as exigências sociais e pessoais. Definir objectivos e metas a atingir e traçar as prioridades pode ser uma ajuda preciosa no momento certo. Pessoas mais despreocupadas, que não estão constantemente à procura de respostas, que conhecem e aceitam o lugar que ocupam e que vivem, sobretudo, o presente, são aquelas que aplicam, no dia-a-dia, algumas das chaves da felicidade.
No entanto, não é só a felicidade o nosso único desejo. Pelo contrário, a necessidade de sermos os melhores em tudo é já uma condição que nos é imposta e que queremos atingir desde pequenos. Ser o melhor na escola, ser o melhor filho, o melhor amigo, o melhor namorado, marido, pai, avô e por aí em diante. Só que não conseguimos ser os melhores em tudo o que fazemos. Sermos o que melhor conseguimos ser, tem o valor de melhor do mundo para alguém. Ao sermos, por exemplo, o melhor amigo do mundo, estamos a ser o melhor do mundo para alguém e é esta a diferença que fazemos. É aqui que nos distinguimos.
Existem, no entanto, algumas recomendações que podemos seguir, se queremos realmente marcar a diferença, ser os melhores em alguma coisa. Antes de mais devemos ser nós próprios, agindo com a nossa personalidade, com o ser humano que somos. Só assim garantimos confiança na pessoa que somos. Agradarmos a nós próprios e não aos outros é uma forma de sermos sempre fiéis connosco. No segundo passo, cabe a originalidade. Devemos ser originais em tudo o que fazemos, para não nos tornarmos iguais e fazermos o mesmo que já alguém fez. Lembre-se, originalidade acima de tudo. Claro que sem uma atitude e pensamento positivos os ingredientes deste processo não funcionam. Somos nós os maiores obstáculos do nosso percurso, quando paira constantemente pensamentos negativos nas nossas mentes. Tornamo-nos os melhores, quando agarramos as oportunidades, nos inspiramos, criamos e inovamos. O empenho que mostramos, em tudo o que fazemos, permite-nos alcançar tudo o que queremos. Se queremos atingir o sucesso, atingimos, desde que nos empenhemos e acreditemos que isso é possível. Ser competitivo, embora pareça negativo, é, pelo contrário, um ato de determinação em ambicionar ser o melhor, em ter a necessidade de comparação com os outros para perceber como pode atingir mais e melhor, mas nunca passando por cima dos outros.
O mais importante é escolhermos aquilo por que somos apaixonados, o que gostamos de fazer e como gostaríamos de passar 8 horas do nosso dia, para o resto da vida. Sentir desconforto pelos riscos assumidos é saber que se arriscou e se aceitaram desafios, porque o difícil é que nos permite chegar mais longe. Quando for reconhecido como o melhor do mundo, seja modesto. Lembre-se, neste momento, que é o melhor, porque alguém o ajudou, e que o seu carácter se define pela forma como trata os que estão abaixo de si.
Dedicar tempo ao que mais gostamos de fazer, aprender fazendo, fazer sacrifícios e falhar completam os ingredientes para se tornar no melhor do mundo. Porém, lembre-se que o desafio é sermos melhor que nós mesmos e não melhor que os outros.