Passou o dia dos namorados, e com ele o consumismo desenfreado de flores, postais, jantares românticos, lingerie dada e oferecida, e noites quentes. Mas e no resto dos dias, também à gestos de amor desenfreado? Ou é mesmo só para inglês ver?
Porque o Amor é sempre e quando nós quisermos! Seja quando estamos doentes e perdidos, feios e sem luz, ou no auge da nossa luz própria, e audácia de sermos fiéis a nós mesmos (que é quando somos mais belos!).
Os atos de Amor, são quando perguntamos a quem mais queremos, como correu o dia, ou mesmo as surpresas inusitadas de aparecermos para almoçar nos dias chuvosos quando ouvimos do outro lado ao telefone, uma voz apagada porque corre mal o dia no trabalho.
O Amor, é jogo de cintura, trabalho de equipa na divisão de tarefas caseiras, é a emancipação e independência de cada um, sem nos esquecermos que queremos estar ali acompanhados daquele ser! É o um mais um, igual a três! Sem descurarmos o nosso caminho e evolução pessoal, mas também evoluirmos como casal no todo e sempre na desrotinação dos deveres e responsabilidades, que a sociedade assim o exige.
Por isso, não deveria ser um mostrar para fora de quem vive nesse Amor, mas sim um Amor interno caloroso, afectuoso, equilibrado e envolvente de sentir.
Vive o Amor que tens, diariamente para o teu par, ou o que tens por ti, porque o queres e mereces, e não para inglês ver. Partilha o que sentes e o que vives, faça chuva ou faça sol, e não é preciso um São Valentim para te relembrar disso.