“Nada peças nem perguntes, inventa o mundo.” Esta frase é de Agostinho da Silva, filósofo e humanista que considerava a liberdade como a mais importante qualidade do ser humano.
Cada um de nós tem dentro de si um mundo infinito de possibilidades. Nascemos originais e vamos sendo formatados a pensar como os outros e a repetir padrões, sem questionarmos. Tornamo-nos adultos padronizados, quais pães quentes a saírem em fornadas consecutivas.
Em criança, vivenciámos essa liberdade de ser, essa condição intrínseca de respeitarmos a nossa essência mais pura. De nos expressarmos sendo apenas.
Se tudo aquilo que existe, que os nossos sentidos conseguem percepcionar, foi primeiramente imaginado, tudo pode ser possível.
Já Einstein dizia que a imaginação é tudo.
Somos verdadeiramente arquitectos da nossa vida. Tudo, absolutamente tudo, materializado e ideologias, é fruto da construção do homem.
Se a realidade se tornou dura, por um paradigma assente num capitalismo desenfreado e num modelo económico que aniquila as pessoas e a própria natureza, recria o mundo.
Tem um papel proactivo na edificação de algo novo assente no que de melhor há no ser humano.
O rebelde está num estado de tremendo amor pela liberdade – liberdade total, nada menos do que isso. Daí ele não ter salvador, mensageiro de Deus, messias ou guia algum; ele simplesmente vive de acordo com a sua própria natureza. Ele não segue ninguém, não imita ninguém.”
Certamente ele escolheu o modo de vida mais perigoso, cheio de responsabilidades, mas de uma alegria e liberdade tremendas.
Ele muitas vezes falha, comete erros, mas nunca se arrepende de nada, porque aprendeu um profundo segredo da vida: ao cometer erros ele se torna sábio.
– Osho
Que deixemos o nosso interior transbordar para fora.
