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Mad Men, uma série de culto

Por vezes, os grandes génios da humanidade ficam-se pelos bastidores; por vezes toda a sua expressão e intelectualidade desvanece-se no esplendor de um reconhecimento pálido e porventura inexistente. Eis que aparece Don(ald) Draper, o protagonista [interpretado pelo extraordinário Jon Hamm]. O publicitário da América nos anos 60, trabalha na empresa Sterling & Cooper, uma das agências de publicidade com maior prestígio na altura.

Casado, com dois filhos, viciado em aspirinas e alcoólatra, vive a vida à base de instintos e sem grande critério (moral, ético) ou até bom senso. (Sobre)vive da sua mente brilhante, do seu ar bem parecido, na forma genuína e esplêndida como, com as palavras, faz uma obra-prima. É um artesão da linguagem nato. Uma mente brilhante que sobreviveu a uma infância atroz, cheia de vícios e vicissitudes.

Uma série que vive dos diálogos, da construção sublime da personagem emblemática, uma série que ensina como a América é, desmistifica todos os estigmas, todas as ilusões e mostra como é trabalhar numa agência publicitária cheia de competitividade e invejas. Demonstra o seu ambiente familiar e os vaivéns emocionais da profundidade de um casamento.

Ensina como um autêntico génio consegue deixar-se ir a abaixo no meio de uma realidade que nem ele próprio percebe e que vai baralhando a sua mente cada vez mais. Uma série com requinte, com a magia de uma intelectualidade que quebra uma era, que ensina a viver a vida de todas as formas.

Dá-te tudo para brilhares, para caminhares rumo ao apanágio da superação, obstinação, do ir mais além incessante, contra tudo e contra todos. Banda sonora sublime, muito atractiva e imprevisível.

Vale a pena desafiar o nosso passado e seguir em frente, conquistando a vida, rumo ao nosso verdadeiro e merecido Destino.

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