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Inveja, o mal do mundo

Sentimento (?!). Palavra que vem do latim invido, de olhar mau, de um mau-olhado. Todos, em algum momento, já ouviram ou até viveram uma experiência em que a inveja foi protagonista. 

Aquela visita, após sair da sua casa, deixou lembrança e nem foram somente os copos espalhados ou sujeira no chão… São as plantas que murcharam, um animal de estimação que ficou baqueado ou até quando partilhou alguma conquista, um projeto, tudo segue abaixo e deixa de concretizar. Para essa questão, já dizem os mais antigos: “Em boca fechada não entra mosca”. 

Há quem não acredite e ok, cada um crer no que quer e tudo bem. Tem quem defenda que se acreditar, vai isso alimentar… É melhor evitar! Atinge energia e aflige o que não vemos, mas sentimos. Desde que mundo é mundo, ouvimos aos quatro cantos que “olho gordo” se pega e devemos nos proteger. Alegria alheia incomoda?! 

Com toda facilidade de exposição, as redes sociais propagam vidas perfeitas, luxos e ostentação. Até parece que tudo é bom, excesso de perfeição. Porta aberta para a cobiça entrar e a inveja dominar. É o possível preço que pagam hoje, os influencers, a dominar mentes que acreditam nessa realidade projetada para divulgar sucesso e como tudo tão perfeito está. 

Na adolescência, uma “melhor amiga” me dizia: “sua voz meiga me irrita, seu jeito de querer agradar os outros me incomodam.” Comentários na maioria das vezes que só visava depreciar, nada a somar. A inexperiência e imaturidade, não me faziam enxergar. Se isso não é inveja o que mais pode ser? É menosprezar. Desejar sempre o que o outro tem, o que o outro é, mas não mudar para ser além. É possível resolver. Se afastar. Deixa de ser uma competição – unilateral – e anular o ego que ali tem. Pode estar na amizade, no trabalho, na família. Seja lá onde for, benéfica não há de ser.

Considerado um dos 7 pecados capitais, inerente a condição humana e por mais que não se confesse, existe. É real. Aceite. Devíamos vir ao mundo para crescer e evoluir, mas desconfio que o grau de evolução depende diretamente o que almejamos e não percebo grandes indícios que isso seja meta da nossa espécie. O que com isso ganhar? Ausência de felicidade. Excesso de vazio. Onde há amor e respeito, não há ódio. Há preenchimento. Há princípios. Há vida. A própria! 

Nem venha dizer que “inveja branca” tudo bem. É aquela dita boazinha, quase à comparar com uma admiração por alguém. Mas quando a palavra ali está, coisa boa não se pode afirmar.  Seja lá com for sua crença, vale se proteger. Rezando, mentalizando, com incenso, vela ou amuletos. Não sei se isso é a solução mas de qualquer forma priorize sua proteção.

E seguro morreu de velho, então lá vai: “Não grite sua felicidade tão alto, pois a inveja tem sono leve”. 

Nota: Esse artigo foi escrito seguindo as regras do Português do Brasil 

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