Into the Wild

Into the Wild” ou “O Lado Selvagem”, em português, é sem dúvida um dos filmes que considero indispensáveis assistir pelo menos uma vez na vida.

Retrata a história verídica de Christopher McCandless, um jovem de 22 anos, que, após concluir a licenciatura, doa todo o seu dinheiro e, de mochila às costas, parte numa busca com o contacto com a natureza, auto-conhecimento e afastamento de uma sociedade cada mais materialista.

Ao longo do seu caminho vai conhecendo e se relacionando com pessoas com as quais estabelece laços de amizade e de ensinamento mútuo.

Durante esta jornada, Christopher McCandless vai visitando diversos locais na América do Norte culminando a sua viagem no Alasca, onde acaba por ficar sozinho, em total contacto com a natureza, apenas abrigado num autocarro abandonado.

A sua passagem pela vida termina com a ingestão de uma baga venenosa que lhe causa a morte.

Apesar de ter sido produzido em 2007 e da história real ter sucedido na década de 1990, penso que ainda faz mais sentido ser visto nos dias de hoje.

Porquanto, trata-se de um filme que me faz sempre refletir sobre a importância que damos às coisas, principalmente os bens materiais, a ganância, a pressão da sociedade em sermos iguais a todos os outros, de seguirmos padrões pré-definidos e por vezes, sentirmos que não temos, na realidade, liberdade de escolha.

É sem dúvida um filme que revisito sempre que necessito de desacelerar do quotidiano e me relembrar da importância de parar e da falta que nos faz ter o contacto com as coisas mais simples da vida. E, verdadeiramente apreciá-las.

No entanto, como os bons filmes não se fazem apenas com uma boa história, a banda sonora do filme é esplêndida.

Conta com músicas de Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam, que lançou o seu primeiro álbum a solo “Into the Wild”, o qual foi produzido com as músicas que integram o filme.

Num género folk rock, o trabalho de Eddie Vedder é extraordinário, tendo a música “Guaranteed” merecido o prémio de melhor canção original dos Globos de Ouro de 2008.

É notório que toda a banda sonora foi meticulosamente criada para complementar a produção cinematográfica, levando-nos a imergir ainda mais na história do filme.

Talvez por ser uma fã entusiasta de Peral Jam e de Eddie Vedder, considero que a banda sonora deste filme é intemporal e merece todo o mérito por si só, a qual vale a pena visitar e consumir desmedidamente.

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