O que vestimos diz muito sobre nós. É por isso que cada pessoa tem o seu estilo próprio e único. No entanto, a cada estação somos bombardeados com novas tendências e torna-se cada vez mais difícil estar a par de tudo. As revistas de moda, os sites e os blogs especializados dão uma ajuda, mas são as influencers que seguimos nas redes sociais que (realmente) nos põem a par das novidades. E é aqui que tudo se complica…
Muitas vezes, inspiramo-nos em imagens que vemos no Instagram e no Pinterest para construir o nosso próprio look, mas o que começou como uma simples inspiração transforma-se numa cópia exacta. E este é um limite que não devemos – nem podemos – transpor. Para que um outfit resulte é preciso sentirmo-nos bem connosco próprias acima de tudo. Às vezes, as escolhas que fazemos não resultam para nós tal como resultam com outra pessoa. O importante é que o nosso estilo seja o original e não a cópia.
Quem se interessa por Moda é quase sempre vista como uma pessoa fútil e isso não podia estar mais longe da verdade. A roupa é uma forma de expressão, uma extensão da nossa personalidade e reflecte o nosso comportamento. Não é por acaso que nos sentimos uma pessoa completamente diferente quando vestimos alguma peça com a qual não nos identificamos. Além disso, o que vestimos influencia a forma como nos vêem. Um actor, por exemplo, entra em personagem com mais facilidade quando muda de roupa.
Algumas peças definem-nos de tal forma que passam a ser uma extensão de nós mesmas. Gabrielle “Coco” Chanel ficou para sempre associada ao little black dress e ao tailleur feminino. Já Audrey Hepburn tinha tantos pares de sabrinas que se transformaram numa das suas imagens de marca.
Da próxima vez que estiverem em frente ao espelho lembrem-se que podem ser tudo o que quiserem. Basta vestirem-se como tal.