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E tu? Como és tu num museu?

Desta vez, o desafio colocado pelos editores do “Repórter Sombra” era descrever a minha experiência pessoal sempre que visito um museu, se é sempre igual, do que mais gosto, o que me atrai mais nesses espaços, ou seja, a pergunta fulcral: quem sou eu num museu?

Pois bem, eu adoro visitar museus. Sempre que viajo, seja em trabalho ou lazer, faço sempre os possíveis para guardar um pouco de tempo para conhecer minimamente a localidade e nada melhor que os museus, principalmente os etnográficos, para nos ajudarem nessa tarefa.

Também gosto imenso de visitar igrejas e templos, não pela religião em si, mas pela arte. Aliás, algumas igrejas são autênticos museus de arte sacra.

A experiência não é sempre igual, pois há muitas condicionantes a ter em conta tais como o tema exposto, a abordagem do mesmo, o tempo de que dispomos para efectuar a visita, a nossa predisposição para tal, tudo isso irá influenciar a nossa experiência positiva ou negativamente. 

No que diz respeito a revisitar um museu, ainda que, com o passar do tempo, este não tenha sofrido grandes alterações, poderá ser uma experiência duplamente enriquecedora, pois a idade vai-nos moldando e mudando e, como tal, a nossa percepção das coisas também muda.

Disse acima, que certas condicionantes podem influenciar a nossa experiência positiva ou negativamente. Pensando bem, ter uma experiência negativa enquanto se visita um museu não é muito comum, já que se sai de lá sempre mais rico em conhecimento e é definitivamente isso que me atrai nesses locais, é a possibilidade de aprender mais e mais.

Porém, pode haver, sim, pontos negativos como, por exemplo, fila para entrar, demasiadas pessoas no interior (o que me causa um certo desconforto não só ter que esperar para ver algo como também sentir que estão pessoas atrás de mim a fazer aquela pressão psicológica!) ser um museu demasiado interactivo, pois suscita movimento, barulho e confusão, ver pessoas a desrespeitar as indicações/instruções, entre outros.

Em suma, num museu consigo ser uma pessoa calma, silenciosa, interessada, e busco precisamente estas características, pois nada melhor que um lugar calmo e silencioso para interiorizar e absorver conhecimento.

Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do antigo acordo ortográfico 

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