Este artigo é sobre moda e, por isso, será uma tendência!
Apesar das tendências parecerem ser aleatórias, a verdade é que são cíclicas.
Quantas vezes usamos uma peça de vestuário que passados alguns anos volta a ser enaltecida?
E existem aquelas peças que são mesmo consideradas chave, as básicas.
Quando eu era adolescente lembro-me dos vários grupos que se caracterizavam pelo estilo com que se vestiam: os betos, os góticos (mais tarde, os EMO), os dreads, os punks, os hippies…
Eram tantas as caixas em que inseríamos os estilos e gostos das pessoas. E havia, ainda, aqueles que se misturavam e nem sabíamos bem onde os colocar, talvez fossem os “normais”.
A roupa sempre foi uma forma de comunicar um movimento, seja ele uma forma de pensar ou um estatuto social.
Muitos de nós temos um estilo feito de vários movimentos ou assumimos o estilo que as lojas nos incutem.
E todos, mesmo todos, querem a mesma coisa: integração.
Actualmente, ser cool é ser diferente, é não estar na moda e não seguir tendências.
Eu concordo e discordo!
Concordo que a ciência de ser cool está na ciência de sermos nós próprios. Não há ninguém com mais estilo do que aquele que se sente confiante e bonito. Discordo, porque vestimo-nos para nós, mas somos vistos pelo outro.
Se isso importa? Nalgumas circunstâncias como uma entrevista de emprego, por exemplo, pode ser importante.
Somos de nós, mas somos um pouco dos outros.
Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa ser fixe é ter qualidades positivas, é ser bom, agradável, porreiro, seguro, firme.
Com isto me despeço: veste-te de ti próprio e torna-te a tua própria tendência, sem esquecer que és visto.