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Da União Europeia

A União Europeia é um conceito político, económico e governativo alargado entre nações inseridas na placa continental que lhe dá o nome. É hoje, primeiro que tudo, um tratado geopolítico e geoestratégico, mas nem sempre assim foi.

O precursor da UE foi a CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço), também conhecido como o Tratado de Paris, assente nos pressupostos comerciais e económicos provenientes do tratado da organização económica BENELUX de 1943, a eliminação das barreiras alfandegárias e a criação de um mercado comum.

A UE, tal como se apresenta hoje (formato e moldes), foi sendo constituída por fases graduais, Tratado de Roma, Tratado de Fusão, Schengen, Maastricht, Nice e culminando no actual Tratado de Lisboa. De uma união comercial até um regime federativo irregular, onde se concentra o poder governativo (força executiva), poder do legislador (força legislativa) e a soberania económica e financeira.

A UE nos moldes actuais é uma réplica barata do comunismo de Mao e do socialismo Estalinista. Tanto as políticas de Mao e de Estaline foram um estrondoso falhanço e a EU, como uma réplica de ambos, um falhanço total. Os resultados estão bem à vista. Um dos chavões mais utilizados actualmente, é “se não estivéssemos na EU, estaríamos muito pior” ou “antes da EU, éramos um país pobre e miserável, vivíamos em ditadura por amor de Deus”.

Primeiro, comparar em termos puros e directos diferentes realidades, com diferentes condicionantes, é uma analogia perigosa, onde se irá impor a dicotomia que nos serve de consolo, ou que justifique de forma ligeira e sem reflexão, o nosso argumento.

Devemos fugir das esquinas da vida e da história, e analisar as dicotomias como um todo e não como parte.

A experiência diz-nos que devemos providenciar todas as soluções possíveis para o que não funciona possa funcionar, de forma certa e ordeira, mas que mesmo com todas as soluções empregues, o funcionamento seja deficiente ou inadequado, o mesmo se deve parar e abandonar. As mudanças e as transformações que nos deparamos na vida, são sempre episódios difíceis, abandonar um velho dogma, é abrir portas ao desconhecido, e o desconhecido é a fonte do medo, e o medo é uma dicotomia, em que parte é a ignorância.

Quando a máquina não funciona, ou se providencia o devido arranjo, ou se abate, se nos mantivermos na estrada com remendos consecutivos, deixamos de ter pneu, passamos a circular em cima de uma amalgama de remendos, que mais cedo do que tarde, nos vai deixar a pé.

Não só é nossa responsabilidade apontar os erros e imperfeiçoes da máquina que nos transporta, como somos os devedores das soluções para a mesma, a vida não se concebe só nos direitos, mas também nas obrigações.

A manutenção de uma nação exige, diálogo, reflexão e respeito; importa a definição pela sociedade dos trâmites que regem a nação, e a imposição de limites na política e nos políticos.

A democracia, para existir realmente deve ser imposta, democracia não significa concordância, mas sim discussão cívica, não é a classe civil que participa nas decisões políticas, é a política definida pela sociedade que significa democracia.

Se a sociedade vive de imposições políticas, parem de chamar a Portugal uma democracia, não o é, Portugal foi mais democrático sob o comando Salazarista, do que hoje sobre a batuta autoritária da UE.

A UE é para todos os efeitos práticos e teóricos, a cópia fiel do comunismo/socialismo do século passado, o controlo de tudo sobre o todo, a destruição da cultura, dos costumes e dos modos de vida, a segregação da liberdade individual, a recusa da liberdade de expressão e a imposição da doutrina ideológica das verdades únicas.

Com a UE morreu Portugal, só falta matar os portugueses. Com esta UE nada se salva.

Antes de qualquer reflexão, especialmente sobre um tema tão marcante do cotidiano, o que fazer da UE; importa primeiramente reflectir sobre quem somos, se portugueses da europa, se europeus de Portugal. Todavia essa reflexão, sem um mínimo de preparo, é completamente inútil; ser português, é acima de tudo ser soberano e independente, ser europeu é ser servo e súbdito.

Portugal tem quase um milénio (1143-?), dividiu o mundo em dois (Tratado de Tordesilhas de 1494 e seguintes), foi um Império Ultramarino de 5 séculos, foi uma potência mundial, da América do Sul a África e à Asia. No século XIX, nada aconteceu por milagre, Portugal era uma potência dominante do mundo, naturalmente que é motivo de discórdia este facto, que seja então.

Pelo que, reflectir se sobre o caminho da UE, nos actuais moldes, é preferir uma vida de servidão, a uma vida de soberania. De tal facto, se extrai hoje, que a vida servil, que cada cidadão que um dia nasceu português, opta por seguir, se concebe através da venda da sua liberdade própria. A UE é o governo não eleito sobre o todo, são as decisões políticas inerentes ao desígnio particular e não ao desígnio geral, e essa conjuntura é, como não poderia deixa de ser, contrária aos desígnios que formam qualquer sociedade, a liberdade de serem únicos. Rosseau na sua obra O Contracto Social, elabora sobre os perigos da hegemonia dos poderes privados, no fundo ele demonstra que, quando o soberano (povo) abdica do seu poder para o príncipe (governo), a tirania emerge.

A UE é a Pax Americana, o modelo de governo único, tirano e ditador, onde os interesses privados falam mais alto. No quase milénio de vida da minha nação, este não é o primeiro episódio negro na sua história, nos anteriores existiam soberanos, que lutaram pelo seu poder, no actual momento, substituíram-se os soberanos pelos servos. Seja qual for o desígnio actual, nem UE nem Portugal, subsistiram nos actuais moldes, resta esperar para ver o resultado desta complacência de destruição, que todos nós contribuímos diariamente.

Nota: este artigo foi escrito seguindo as regras do Antigo Acordo Ortográfico

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