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Conexão para Março

A vida é uma constante evolução, que nos pede muitas transformações, por vezes. Depois de dois meses sem as conexões, elas estão de volta, mas diferentes. Durante mais de um ano, trouxe mensagens para os signos através do Tarot e, por vezes, com uma pequena partilha astrológica. No entanto, senti que agora era o momento de mudar, de evoluir um pouco nestas mensagens, trazendo-lhes uma nova dimensão. Assim nascem estas novas Conexões, não centradas nos signos, mas sim na energia colectiva que vivemos neste mês, que nos será mostrada pelo Tarot e pela Astrologia, pontes para uma reflexão profunda e uma conexão maior com o nosso Eu Superior.

Março é um mês de transição energética, pois contém em si o fim de um ano astrológico e o início de outro, com a entrada do Sol no Signo de Carneiro e o Equinócio da Primavera (no Hemisfério Norte), este ano no dia 20. Todos os períodos de transição comportam grandes movimentações energéticas, e este não será excepção, pois teremos dois eclipses e muitos mais movimentos nos céus que nos vão direccionar para um olhar mais profundo de nós mesmos, a consciência e a redefinição de muitos caminhos, com o propósito maior de compreendermos e libertarmos o nosso Eu.

47-Cavaleiro-de-Copas08-A-ForçaOlhar para dentro de nós implica, como num mergulho no mar profundo, termos a coragem de abrirmos o coração para a nossa própria vida, de tal forma que entraremos, mais cedo ou mais tarde, em áreas desconhecidas do nosso Eu, assim como nas nossas próprias sombras. É nesse mergulho profundo que está a essência do momento que estamos a viver neste mês e o que ele nos reserva. Por isso, não é de admirar que o Tarot nos traga duas cartas cujas energias, em sintonia, nos levam a caminhos emocionais, à necessidade de permitir que o nosso coração seja a nossa bússola neste caminho de evolução que é a vida na Terra, a Força e o Cavaleiro de Copas. É preciso coragem para mergulhar dentro de nós mesmos, para entrar dentro da floresta escura das nossas sombras e caminhar de cabeça erguida, assumindo, comungando e trabalhando essa parte de nós mesmos, libertando-nos das ilusões, das amarras da mente, das barreiras que tantas vezes colocamos à volta do nosso coração, fruto dos nossos medos, das nossas dúvidas.

Quando transitamos o signo de Peixes, como estamos a fazer até ao dia 20 deste mês, diluímos todo o percurso feito nos últimos meses, como se recolhêssemos todas as experiências vividas e as transformássemos em gotas de informação, de conhecimento, cujo principal propósito é transmutarmos em sabedoria. No entanto, a sabedoria só é possível quando aceitamos cada partícula de vida que o Universo nos dá, sem medo nem hesitação, e a integramos através da experiência, da dádiva de nós mesmos à nossa vida. Nessa diluição que só em Peixes é possível, é a coragem que nos leva mais longe, a tal coragem que a Força, pela energia arquetípica do Tarot, nos pede, pois é ela quem acende o fogo da nossa Centelha Divina e nos mostra o Deus em nós, o enorme, profundo e espiritual propósito do último signo do Zodíaco. Nada disto é simples e, por isso mesmo, já nos últimos dias de Fevereiro sentimos uma certa confusão, um certo nevoeiro, tão característico de Peixes e tão bem representado pelo Cavaleiro de Copas, devido ao Sol e Neptuno estarem a partilhar energia, em conjunção, o que nos pode levar a sentir um desconforto, uma dúvida e um medo, ou até mesmo a cometer certas loucuras, é certo, mas que, da mesma forma, nos pode elevar o espírito e permitir-nos encontrar respostas a questões muito profundas, sendo que, para tal, apenas é necessário embrenharmo-nos nesse místico nevoeiro que está mesmo ao nosso alcance.

Este processo passa pelo equilíbrio entre a nossa mente e o nosso coração, dando espaço para que ambos possam sintonizar-se, integrando partes da nossa sombra em nós mesmos, reconhecendo-nos como seres espirituais em plena evolução aqui na Terra. Quando estamos dispostos a fazê-lo, a celebrar a nossa Centelha Divina e a transformar o tal conhecimento adquirido em sabedoria, elevamos o nosso espírito e estamos preparados para uma nova etapa. É também nesse sentido que os dois eclipses que vamos viver neste mês vão fazer o seu superior trabalho, permitindo-nos amplificar todo o trabalho feito, todas as decisões tomadas. Um eclipse é um momento especial, uma espécie de um super adubo para as sementes que quisermos, nesse tempo, plantar.

O Eclipse do Sol, já no dia 9, traz-nos Sol e Lua em comunhão numa Lua Nova no signo de Peixes, mas também em perfeita oposição a Júpiter retrógrado. Só por si, este é um momento em que o Universo nos pede humildade e entrega, fé e luz profundas em nós mesmos, mais do que em qualquer outra coisa, em qualquer ser ou instituição. É tempo de, definitivamente, assumirmos a responsabilidade dos nossos caminhos e das nossas decisões, e este eclipse, que nos permite aceder a parcelas íntimas e profundas do nosso ser, vai-nos mostrar a verdadeira natureza das nossas decisões e imprimir em cada uma delas a sua força. Tudo o que semearmos iremos colher, mas numa proporção muito maior do que o normal, e assim será para o que quer que plantemos, pois o momento que vivemos não é de aprendizagem, é de aplicação, é de experiência, é de responsabilidade. Se for em sintonia com Luz, com entrega, ainda que com sacrifício, é certo, com o mais profundo Amor, que plantarmos as nossas sementes, então os próximos meses reservar-nos-ão agradáveis surpresas, conquistas e vitórias. No entanto, se nos mantivermos agarrados ao materialismo, à inveja, ao medo, às mágoas, ódios e rancores, então nada de diferente poderá o Universo, a vida, trazer-nos, pois alimentámos ervas daninhas, ainda que as mascaremos de belas flores.

Esta é uma grande certeza deste momento, presente em ambos os eclipses, com Júpiter em quadratura a um Saturno que vai entrar, também ele, em movimento retrógrado, já no dia 25. Este aspecto celeste entre os dois planetas sociais traz-nos uma grande prova que nos vai ocupar por vários meses, que nos pede sintonia com a Terra, respeito pelo planeta, mas também por todos os seres vivos, pois é necessário compreendermos que só podemos mudar o mundo que nos rodeia mudando-nos a nós mesmos, e isso é também algo que muitos proclamam, mas que poucos aplicam. É a consciência que poderemos obter entre os dois eclipses, compreendendo que o caminho começa dentro de nós, nas nossas questões, nas nossas sombras, e elas estarão bem visíveis neste mês, nomeadamente até ao Eclipse da Lua, no dia 23, já depois da entrada do Sol no Signo de Carneiro, marcando o Equinócio e o início do Ano Astrológico.

Todas as energias nos céus estão em sintonia com o desenvolvimento energético aqui na Terra e, por isso mesmo, quando atingirmos o Equinócio e, simbolicamente, luz e sombra estiverem na mesma proporção, poderemos ver plenamente o que temos alimentado em nós, que caminho temos seguido, não como uma forma de castigo, mas sim com a dádiva de podermos fazer uma nova escolha, honrando o nosso propósito de vida. As feridas que, no momento do Eclipse do Sol, sentiremos mais vivas e mais intensas, se as quisermos limpar, purificar e curar, encontram no Eclipse da Lua do dia 23, na sua Lua Cheia, com o Sol em Carneiro a opor-se a uma Lua em Balança, um pouco da medicina ancestral do Universo, a dádiva a nós mesmos, a entrega profunda de quem somos a um propósito maior. Nada entre os céus e a Terra funciona por um acaso e é preciso recordarmo-nos que, nessa mesma semana, vivemos a energia da Páscoa, a energia do renascimento, da passagem, tão forte e profunda, com a sincronicidade magnífica do Eclipse da Lua ser a ponte para a quinta-feira da Paixão e de, na Sexta-Feira Santa, simbolismo da crucificação, Saturno, o Mestre, símbolo do Espírito feito Matéria, entrar em movimento retrógrado, impondo-nos durante alguns meses um voltar profundo para dentro para descobrirmos e ultrapassarmos as nossas barreiras e os nossos limites interiores através da Fé em nós mesmos.

Tantos movimentos e tanta intensidade energética remetem-nos para um mês forte e que irá, certamente, mexer connosco. No entanto, nem tudo será negativo, muito pelo contrário, até porque inúmeras energias irão auxiliar-nos neste processo, desde que saibamos assumi-lo em nós, não fugindo da responsabilidade do nosso caminho e das nossas escolhas, mas também sendo capaz de limpar a nossa alma da culpa, do medo, da inveja e da mágoa. Este será um mês para despertar o nosso Eu, não como resultado duma qualquer luta contra o ego, até porque as lutas têm sido a nossa forma de sobrevivência e a nada nos têm levado, mas sim em perfeita harmonia com o desafio que a vida na Terra comporta. Para tal, é preciso olharmos para quem somos, para o desafio que escolhemos ao vir a esta encarnação, com paixão, com entrega e determinação, sem ilusões, sem ficarmos parados no etéreo dos nossos medos e dúvidas, mas sim em plena confiança, em profundo Amor. Parece muito para um só mês, mas o tempo urge e o desafio que nos é colocado é apenas mais uma pequena semente a ser plantada e que só depende de nós que ela dê os frutos que pretendemos.

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