Inteligente e poderosa. Marissa Mayer é uma das mulheres que domina num mundo que habitualmente é território masculino: a tecnologia. Com apenas 37 anos foi um dos rostos fortes do Google durante anos e agora é uma das mais novas presidentes e directoras executivas do mundo no portal Yahoo, com a missão de salvar o portal de informação.
Forte, determinada e competente. Meg Whitman, de 56 anos, tem uma longa carreira como presidente em empresas de sucesso, como o eBay, Dreamworks e The Walt Disney Company e em Janeiro de 2011 abraçou um novo projecto como directora executiva da HP, uma das mais importantes multinacionais norte-americanas de informação tecnológica, e até agora as decisões de Whitman tem sido aplaudidas.
A lista de mulheres poderosas que ocupam altos cargos em empresas dedicadas ao ramo da tecnologia continua (e ainda é longa), mostrando que o paradigma se alterou. A relação entre as mulheres e a tecnologia já não é de estranheza, até de um certo mal-estar, como a de dois estranhos que parecem não falar a mesma língua. A nova mulher já não teme a tecnologia e não se deixa vencer pelas frustrações e exasperação que por vezes “as engenhocas” provocam, assumindo o controlo da situação.
Ainda que as universidades de tecnologias de informação apresentem uma taxa de alunos do sexo masculino bem superior ao de alunos do sexo feminino, aos poucos esta discrepância tem vindo a diminuir provando que as mulheres também são capazes de dominar a tecnologia e que a aptidão para este ramo não está associada ao género.
Casos como o de Marissa Mayer e Meg Whitman não só evidenciam que as mulheres também têm um lugar no mundo dos códigos binários como definem um exemplo para futuras “Techwomen”, pois mesmo com a mudança do paradigma, a tecnologia ainda é vista como um mundo de e para os homens.